Cidadã brasileira era empregada de um restaurante no centro comercial Colombo e tinha sido contratada sem concurso público, por proposta de um responsável de departamento. Agora ela e o chefe foram exonerados.
O Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça decidiu hoje cessar as comissões de serviço de dois responsáveis, na sequência de uma notícia sobre a requisição de uma funcionária sem recurso a concurso.
Na sua edição de hoje, o semanário O Independente conta que Neidi Becker foi requisitada "pelo Estado para ser a responsável pelo departamento de logística do Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça (IGFPJ)" durante três anos, sem ter sido aberto concurso.
O jornal acrescenta que o presidente do IGFPJ autorizou a sua contratação por sugestão do director do departamento da administração geral do instituto, Ernesto Moreira.
Em comunicado, o Conselho Directivo IGFPJ informa que decidiu "cessar as comissões de serviço da Dra. Neidi Becker e do Dr. Ernesto Moreira".
Ao Independente, Ernesto Moreira disse que "não era preciso" ter aberto concurso, acrescentando que houve mais candidatos ao lugar.
Segundo o jornal, o ordenado de Neidi Becker estava estabelecido em cerca de 1.700 euros mensais. Antes de ser requisitada para o IGFPJ, Neidi Becker, cidadã brasileira, era funcionária de um restaurante no Colombo, em Lisboa.
O IGFPJ sublinha no comunicado que Neidi Becker "não foi requisitada pelo ministro da Justiça ou qualquer outro membro do Governo", mas sim pelo instituto, que tem autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
O Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça tem diversas competências, como o pagamento de vencimentos e abonos dos funcionários do Ministério da Justiça ou o controlo orçamental da Secretaria-Geral da Justiça.
Fonte: Portugal Diário
sexta-feira, janeiro 06, 2006
THE GIRL WAS FIRED (Notícia provoca demissões de funcionários na Justiça)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Se isto não é um escândalo não sei o que seja.
Sou da mesma opinião.
Mas o que será então um escândalo?
Sr. Ministro da Justiça, de uma vez por todas, tenha um pouco de dignidade: DEMITA-SE
Enviar um comentário