O Governo Civil de Lisboa proibiu a realização de uma reunião de solidariedade com militares sujeitos a processos disciplinares convocada para hoje por várias associações de militares, invocando ameaças à "coesão e disciplina" nas Forças Armadas.
Em comunicado divulgado terça-feira à noite, o Governo Civil indica que o pedido para "exercer em Lisboa o direito de reunião" que lhe foi apresentado teve parecer negativo do Conselho de Chefes de Estado-Maior, que na terça-feira considerou que "a natureza da manifestação é susceptível de pôr em risco a coesão e a disciplina das Forças Armadas".
Além disso, entendeu o Governo Civil, o pedido feito pela Associação de Oficiais das Forças Armadas e pela Associação de Praças da Armada, que convocava a concentração para um lugar público "em solidariedade para com os sócios sujeitos a processo disciplinar", configurava juridicamente uma manifestação e não uma "reunião".
Assim, considerou, a concentração que estava marcada para o jardim Elisa Baptista de Sousa Cardoso, junto à residência oficial do primeiro-ministro e perto do Parlamento, "viola o quadro legal vigente, não podendo consequentemente ter lugar".
A reunião deveria ter lugar entre as 18:30 e as 22:30, integrada numa série de actividades de protesto pelas sanções aplicadas pelas chefias a militares que em Agosto se apresentaram fardados num protesto realizado frente à residência oficial de José Sócrates.
por APN in Lusa.pt
quarta-feira, novembro 09, 2005
Defesa: Governo Civil de Lisboa proíbe reunião de militares marcada para hoje
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2 comentários:
Mas se se tratasse de uma manifestação de algum movimento nazi ou contra os homossexuais, já era autorizada!
Salazar deve ter saído do seu sarcófago e voltado a S.bento!!!
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