Os portugueses têm má imagem de políticos, juízes e advogados.
Para 38 por cento dos portugueses a acção dos advogados é considerada má, enquanto que 35,9 por cento a consideram positiva.
Abaixo das profissões forenses, só mesmo os políticos que têm uma imagem negativa para 71,3 por cento dos inquiridos. Apenas 13,2 por cento os vêem como tendo uma acção positiva.
Os médicos são a profissão mais bem vista, com 67,8 por cento de opiniões positivas, seguidos de perto pelos jornalistas e pelos professores.
As forças de segurança e militares recolhem mais opiniões positivas que negativas, o mesmo acontecendo com os engenheiros. Sobre estes últimos, um terço dos inquiridos não souberam ou não quiseram formular qualquer juízo.
Os empresários recolhem 38,7 por cento de opiniões negativas, mais dois pontos percentuais do que opiniões favoráveis.
Ficha técnica: O Barómetro feito para o DN e para a TSF foi realizado entre 18 e 21 de Outubro a partir de 805 entrevistas telefónicas a indivíduos de ambos os sexos de idade superior a 18 anos residentes em Portugal Continental e com telefone fixo. O erro de amostragem é de 3,45 por cento.
__in Portugaldiario.iol.pt
3 comentários:
Porque será que quando se fala publicamente no «estado da Justiça» se não diz que ela está neste «estado» porque quem manda no Estado nada faz para que melhore?
A Jusitça está mal, é verdade, toda a gente o sabe...
Mas a Justiça não se limita a aplicar as leis?
E quem faz as leis, não é a Assembleia da República e o Governo?
Se calhar o Estado - PÉSSIMO - da nossa Justiça só reflecte a incompetência dos nossos políticos.
Daí que e a propósito se fale não de leis mas de autênctica " diarreia legislativa " que, por mais organizado que seja qualquer jurista, é impossível estar actualizado...
Não. A Justiça não se limita a aplicar as Leis da República. Os juizes "interpretam" e aplicam as leis. Segundo os princípios da proporcionalidade e equidade. A versão de "kilas" reduz os juizes a "escribas". E é, infelizmente, a versão comum. Tem que haver uma cultura de excelência e virtude na Justiça. Com más leis, havendo excelência, também se faz boa Justiça. Com boas leis e sem excelência nunca se faz Justiça. Por isso o poder judicial é considerado um poder soberano. Quem se demite dessa soberania, com base no fundamentalismo legal, sendo juiz, depois não se queixe...
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