Brigadas da PSP e da GNR passam a ter acesso a informação em tempo real a partir da rua
Um acesso permanente e imediato a informação sobre viaturas roubadas, ao histórico de contra-ordenações de um determinado automobilista ou ainda a partilha de informação em tempo real entre os serviços de trânsito da PSP e da GNR são metas do programa "Polícia em Movimento", ontem apresentado pelo ministro da Administração Interna.
António Costa defendeu que agilizar e desburocratizar a sucessão de papéis que até agora ainda fazem parte do processo de autuação são factores essenciais até para uma maior segurança na estrada. O programa que ontem começou a ser implementado conta com meios informáticos nas viaturas e também nos agentes apeados para aceder à informação "na hora".
O objectivo é que as forças de segurança tenham permanentemente acesso a informação, como viaturas a apreender ou pessoas procuradas, proporcionando uma maior segurança dos agentes e dos cidadãos, disse o ministro.
O sistema permitirá ao agente fazer uma avaliação efectiva do grau de risco das circunstâncias, aumentar a segurança, a eficácia, a celeridade dos processos, a fiabilidade da informação e a transparência, já que o sistema pode ser controlado a todo o tempo e a todo o momento, disse o major Lourenço Silva, da BT da GNR. No âmbito deste projecto será ainda possibilitada a execução de contra-ordenações e o pagamento ou depósito das contra-ordenações directas.
O ministro salientou a "racionalização" que o projecto introduz na vida dos serviços, pondo fim a um processo moroso que ia desde o preenchimento dos papéis à mão, até à entrega nos serviços e posterior digitalização. O projecto foi financiado sobretudo pelo Fundo de Garantia Automóvel, do qual 3,9 milhões de euros foram disponibilizados para o MAI. António Costa especificou que um milhão foi destinado a financiar acções de prevenção rodoviária, 900 mil para adquirir alcoolímetros, balanças e radares e dois milhões para financiar o projecto.
in jn.sapo.pt
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