O Presidente da República, Cavaco Silva, revogou ontem, por proposta do Governo, o indulto concedido a um foragido no último Natal, mas recusou atribuir responsabilidades sobre o erro cometido.
"Às vezes, estas coisas acontecem. Quando acontecem e depois de se reconhecer que factos relevantes não tinham sido tidos em consideração, então é preciso corrigir. Por isso, aceitei a proposta de revogação", afirmou Cavaco Silva, no final de uma visita à Sociedade de Geografia.
Cavaco Silva concedeu, no passado Natal, um perdão de pena de seis meses de prisão a um proprietário de discotecas em Évora, Américo Mendes, desconhecendo que o homem, sobre quem pendem vários mandados de captura, tinha sido condenado num processo anterior a quatro anos e meio de cadeia.
Questionado pelos jornalistas se estava incomodado com o caso, Cavaco Silva foi cauteloso. "Preferia que tivesse corrido bem, mas não quero atribuir culpas a ninguém", afirmou o Chefe do Estado, a um dia de o ministro da Justiça, Alberto Costa, ir ao Parlamento (quarta-feira), dar explicações sobre o caso.
O líder da bancada do PSD congratulou-se com a revogação do indulto, recomendando ao Governo um "cuidado extremo" em matérias como esta.
in Jornal de Notícias.
"Às vezes, estas coisas acontecem. Quando acontecem e depois de se reconhecer que factos relevantes não tinham sido tidos em consideração, então é preciso corrigir. Por isso, aceitei a proposta de revogação", afirmou Cavaco Silva, no final de uma visita à Sociedade de Geografia.
Cavaco Silva concedeu, no passado Natal, um perdão de pena de seis meses de prisão a um proprietário de discotecas em Évora, Américo Mendes, desconhecendo que o homem, sobre quem pendem vários mandados de captura, tinha sido condenado num processo anterior a quatro anos e meio de cadeia.
Questionado pelos jornalistas se estava incomodado com o caso, Cavaco Silva foi cauteloso. "Preferia que tivesse corrido bem, mas não quero atribuir culpas a ninguém", afirmou o Chefe do Estado, a um dia de o ministro da Justiça, Alberto Costa, ir ao Parlamento (quarta-feira), dar explicações sobre o caso.
O líder da bancada do PSD congratulou-se com a revogação do indulto, recomendando ao Governo um "cuidado extremo" em matérias como esta.
in Jornal de Notícias.
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