A vinda a Portugal de vários especialistas internacionais na luta anticorrupção para participar num colóquio organizado pela Assembleia da República está a gerar movimentações excepcionais nas forças de segurança e de ingormações. Nos últimas semanas, as forças especiais da PSP, que irão ficar encarregadas do serviço de guarda-costas, e os mais altos magistrados nacionais estiveram em contacto permanente com os seus homólogos espanhóis e franceses.
As preocupações centram-se sobretudo em Baltazar Garzón, o superjuiz espanhol famoso pelos processos delicados que tem tido em mãos, como o caso GAL (organização criada no primeiro Governo do PSOE para eliminar membros da ETA), as prisões de vários etarras, a ordem de prisão a Augusto Pinochet ou mais recentemente a vontade de apurar eventuais responsabilidades penais sobre a guerra do Iraque.
Osvaldo Castro, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais e um dos organizadores do colóquio, reconhece a delicadeza da deslocação: "Qualquer dos intervenientes, pela sua posição, mas especialmente ele, envolve uma atenção especial por parte dos serviços de segurança do Estado." O deputado do PS diz desconhecer se foi aplicado o nível médio ou o máximo de segurança e garante que Garzón "vai estar cá poucas horas". O tempo suficiente apenas para ir à AR, não participando sequer no jantar oferecido por Jaime Gama na sua residência oficial, no edifício novo do Palácio de São Bento.
O general Rodolfo Bacelar Begonha, antigo director da Polícia Judiciária Militar, explica ao DN: "Ele é um alvo de várias mafias e criminosos, só pode estar num dos graus mais elevados de segurança." Tanto que não se sabe se irá viajar em avião comercial ou num jacto privado especialmente fretado para o efeito. Garzón goza de um estatuto tão especial que pode até viajar sob uma outra identidade e com um passaporte alternativo. "Ele tem a cabeça a prémio, pela luta contra o crime organizado e o terrorismo, daí que sejam usados vários expedientes desse tipo", diz José Manuel Anes, antigo membro da área científica da Polícia Judiciária.
Por Francisco Almeida Leite, in DN Online.
As preocupações centram-se sobretudo em Baltazar Garzón, o superjuiz espanhol famoso pelos processos delicados que tem tido em mãos, como o caso GAL (organização criada no primeiro Governo do PSOE para eliminar membros da ETA), as prisões de vários etarras, a ordem de prisão a Augusto Pinochet ou mais recentemente a vontade de apurar eventuais responsabilidades penais sobre a guerra do Iraque.
Osvaldo Castro, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais e um dos organizadores do colóquio, reconhece a delicadeza da deslocação: "Qualquer dos intervenientes, pela sua posição, mas especialmente ele, envolve uma atenção especial por parte dos serviços de segurança do Estado." O deputado do PS diz desconhecer se foi aplicado o nível médio ou o máximo de segurança e garante que Garzón "vai estar cá poucas horas". O tempo suficiente apenas para ir à AR, não participando sequer no jantar oferecido por Jaime Gama na sua residência oficial, no edifício novo do Palácio de São Bento.
O general Rodolfo Bacelar Begonha, antigo director da Polícia Judiciária Militar, explica ao DN: "Ele é um alvo de várias mafias e criminosos, só pode estar num dos graus mais elevados de segurança." Tanto que não se sabe se irá viajar em avião comercial ou num jacto privado especialmente fretado para o efeito. Garzón goza de um estatuto tão especial que pode até viajar sob uma outra identidade e com um passaporte alternativo. "Ele tem a cabeça a prémio, pela luta contra o crime organizado e o terrorismo, daí que sejam usados vários expedientes desse tipo", diz José Manuel Anes, antigo membro da área científica da Polícia Judiciária.
Por Francisco Almeida Leite, in DN Online.
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