António Cluny desvalorizou hoje as garantias do presidente da Comissão Parlamentar de Controlo dos Serviços Secretos italianos de que não houve espionagem a juízes europeus .
Cláudio Scajola garantiu quinta-feira que não houve perseguição a pessoas nem escutas telefónicas no caso de alegada espionagem ilegal de juízes, incluindo portugueses, pela secreta militar italiana.
«Pode dizer o que entender, mas os relatórios e as transcrições foram apreendidos e nada contraria o facto de estar a decorrer um processo-crime com prova material», disse António Cluny à Lusa.
Os Serviços Secretos italianos foram acusados, há uma semana, pelo Conselho Superior de Magistratura italiano de terem espiado juízes de Itália e de outros países europeus para os «intimidar» e «descredibilizar».
A alegada acção de espionagem, conhecida quando foram investigados os arquivos de um andar secreto dos serviços de informação militares, envolveria também políticos, militares e jornalistas e teria decorrido entre 2001 e 2006, durante o governo de Sílvio Berlusconi, que já garantiu desconhecer o assunto.
Na sequência das denúncias, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público português anunciou que iria participar à Assembleia da República, ao Conselho Superior do Ministério Público e ao ministro da Justiça.
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), António Martins, já tinha dito à Lusa não ter dúvidas de que os Serviços Secretos italianos agiram ilegalmente no caso da alegada espionagem de juízes europeus.
«Há provas demasiado evidentes de que houve actuação incorrecta e ilegal dos Serviços Secretos. Foram encontrados documentos comprovativos dessa ilegalidade», disse António Martins, reagindo às declarações do presidente da Comissão Parlamentar de Controlo dos Serviços Secretos italianos.
Queixando-se de não ter havido qualquer reacção das autoridades portuguesas, António Martins disse à Lusa que a direcção da ASJP vai tomar uma nova posição sobre a matéria na reunião da direcção nacional, que se realiza hoje à tarde.
Fonte: Lusa/SOL
Cláudio Scajola garantiu quinta-feira que não houve perseguição a pessoas nem escutas telefónicas no caso de alegada espionagem ilegal de juízes, incluindo portugueses, pela secreta militar italiana.
«Pode dizer o que entender, mas os relatórios e as transcrições foram apreendidos e nada contraria o facto de estar a decorrer um processo-crime com prova material», disse António Cluny à Lusa.
Os Serviços Secretos italianos foram acusados, há uma semana, pelo Conselho Superior de Magistratura italiano de terem espiado juízes de Itália e de outros países europeus para os «intimidar» e «descredibilizar».
A alegada acção de espionagem, conhecida quando foram investigados os arquivos de um andar secreto dos serviços de informação militares, envolveria também políticos, militares e jornalistas e teria decorrido entre 2001 e 2006, durante o governo de Sílvio Berlusconi, que já garantiu desconhecer o assunto.
Na sequência das denúncias, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público português anunciou que iria participar à Assembleia da República, ao Conselho Superior do Ministério Público e ao ministro da Justiça.
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), António Martins, já tinha dito à Lusa não ter dúvidas de que os Serviços Secretos italianos agiram ilegalmente no caso da alegada espionagem de juízes europeus.
«Há provas demasiado evidentes de que houve actuação incorrecta e ilegal dos Serviços Secretos. Foram encontrados documentos comprovativos dessa ilegalidade», disse António Martins, reagindo às declarações do presidente da Comissão Parlamentar de Controlo dos Serviços Secretos italianos.
Queixando-se de não ter havido qualquer reacção das autoridades portuguesas, António Martins disse à Lusa que a direcção da ASJP vai tomar uma nova posição sobre a matéria na reunião da direcção nacional, que se realiza hoje à tarde.
Fonte: Lusa/SOL
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