A definição de estratégias comuns para combater o terrorismo e o crime organizado e transfronteiriço é o principal ponto em agenda na reunião da "Troika Alargada de Chefes de Polícia da União Europeia", que começou hoje na Praia d´el Rei, Óbidos.
A reunião, que decorre à porta fechada, conta com a presença de 30 representantes de Polícias europeias, do Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia (UE) e representantes da Comissão Europeia, bem como responsáveis da Europol e da Interpol.
O encontro de trabalho visa sobretudo a "partilha e definições de estratégias operacionais no combate ao crime, através da distribuição da informação", afirmou à agência Lusa Max-Peter Ratzel, director da Europol, antes do início da reunião.
De acordo com Max-Peter Ratzel, o contributo da Europol nesta estratégia "passa por um sistema de armazenagem e partilha de dados pelos Estados Membros, onde é distribuída informação de pessoas e de potenciais situações de risco, na língua materna de cada Estado".
Outra das estratégias a definir hoje em Óbidos "será a forma de antecipar e prevenir o crime, ou seja como travar e conter as organizações criminosas internacionais a todos os níveis", acrescentou.
O presidente da "Troika Alargada de Chefes de Polícia da UE" é o tenente-general Mourato Nunes, da GNR, que considerou a reunião "da maior importância".
"Vai definir as grandes linhas operacionais e estratégicas para o futuro da segurança na União Europeia", explicou.
O responsável português sublinhou ainda que "importa aprofundar a relação das polícias ao grupo FRONTEX [Agência Europeia de Gestão de Fronteiras], da União Europeia, com recurso a tecnologia geoespacial via satélite", mas sempre "salvaguardando os direitos, liberdades e garantias e a privacidade dos cidadãos".
Esta Task Force reporta ao Conselho de Justiça e Assuntos Internos da União e tem como objectivo principal a troca de informação transfronteiriça e a cooperação operacional entre polícias, alfândegas e Europol.
O grupo avalia também a ameaça da criminalidade organizada, em todas as vertentes, droga, crimes económicos e tráfico de pessoas, além da contingência e da coordenação de respostas operacionais ao terrorismo e de planos de acção.
O primeiro encontro da Task Force dos chefes de polícia ocorreu em Abril de 2000.
A delegação Portuguesa é composta pelo presidente da "Troika", tenente-general Mourato Nunes, pelo Director Nacional da Policia Judiciária, Alípio Ribeiro, o Director Nacional da Polícia de Segurança Pública, Orlando Romano, e pelo general Carlos Chaves, em representação da GNR.
A reunião, num hotel da Praia d´el Rey, decorre sob fortes mas discretas medidas de segurança, num dispositivo quer marítimo quer terrestre.
in PUBLICO.PT
A reunião, que decorre à porta fechada, conta com a presença de 30 representantes de Polícias europeias, do Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia (UE) e representantes da Comissão Europeia, bem como responsáveis da Europol e da Interpol.
O encontro de trabalho visa sobretudo a "partilha e definições de estratégias operacionais no combate ao crime, através da distribuição da informação", afirmou à agência Lusa Max-Peter Ratzel, director da Europol, antes do início da reunião.
De acordo com Max-Peter Ratzel, o contributo da Europol nesta estratégia "passa por um sistema de armazenagem e partilha de dados pelos Estados Membros, onde é distribuída informação de pessoas e de potenciais situações de risco, na língua materna de cada Estado".
Outra das estratégias a definir hoje em Óbidos "será a forma de antecipar e prevenir o crime, ou seja como travar e conter as organizações criminosas internacionais a todos os níveis", acrescentou.
O presidente da "Troika Alargada de Chefes de Polícia da UE" é o tenente-general Mourato Nunes, da GNR, que considerou a reunião "da maior importância".
"Vai definir as grandes linhas operacionais e estratégicas para o futuro da segurança na União Europeia", explicou.
O responsável português sublinhou ainda que "importa aprofundar a relação das polícias ao grupo FRONTEX [Agência Europeia de Gestão de Fronteiras], da União Europeia, com recurso a tecnologia geoespacial via satélite", mas sempre "salvaguardando os direitos, liberdades e garantias e a privacidade dos cidadãos".
Esta Task Force reporta ao Conselho de Justiça e Assuntos Internos da União e tem como objectivo principal a troca de informação transfronteiriça e a cooperação operacional entre polícias, alfândegas e Europol.
O grupo avalia também a ameaça da criminalidade organizada, em todas as vertentes, droga, crimes económicos e tráfico de pessoas, além da contingência e da coordenação de respostas operacionais ao terrorismo e de planos de acção.
O primeiro encontro da Task Force dos chefes de polícia ocorreu em Abril de 2000.
A delegação Portuguesa é composta pelo presidente da "Troika", tenente-general Mourato Nunes, pelo Director Nacional da Policia Judiciária, Alípio Ribeiro, o Director Nacional da Polícia de Segurança Pública, Orlando Romano, e pelo general Carlos Chaves, em representação da GNR.
A reunião, num hotel da Praia d´el Rey, decorre sob fortes mas discretas medidas de segurança, num dispositivo quer marítimo quer terrestre.
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