O cibercrime está a recorrer a jogos psicológicos para enganar os utilizadores de PC, revela um novo estudo da Universidade de Leicester, em parceria com a McAfee. Um dos autores da pesquisa, o psicólogo Clive Hollin, revelou ao SOL as principais estratégias dos cibercriminosos, alertando que este género de crime «torna-se mais perigoso a cada dia que passa».
«Os cibercriminosos estão a empregar novos meios para manipular as pessoas, como forma de lhes retirar dinheiro ou informação pessoal», revelou ao SOL Clive Hollin, adiantando que a nova estratégia passa por «jogos psicológicos» e que os cibercriminosos «estão sempre à espreita da próxima oportunidade».
«O processamento psicológico da informação pelo alvo deve levá-lo a acreditar, primeiro, que o conteúdo é genuíno, e, em segundo, que vai obter alguma compensação ao responder à mensagem», disse.
Para o especialista, os jogos psicológicos podem ser vistos como uma «interacção», habitualmente conduzida por e-mail ou site, entre a pessoa que o concebe e o respectivo alvo.
«O objectivo inicial de qualquer e-mail fraudulento é agarrar a nossa atenção, fazendo o e-mail sobressair nas caixas de correio. Habitualmente, os cibercriminosos recorrem a títulos que apelem aos nossos interesses pessoais, como ‘compras’ ou ‘encontros amorosos’, e utilizam exclamações ou interrogações», acrescentou Clive Hollin.
Para o investigador, a exploração das vulnerabilidades humanas é uma estratégia cada vez mais recorrente, revelando que «ao entender como a nossa mente processa a informação e o que nos leva a agir, as nossas acções podem ser manipuladas tanto on-line como offline».
Em comparação com a criminalidade tradicional, Clive Hollin alerta que o cibercrime «é um problema maior», referindo que «torna-se mais perigoso a cada dia que passa».
«Este género de fraudes pode prejudicar as pessoas no seu dinheiro, trabalho e até informação pessoal. Com a Internet, os cibercriminosos podem facilmente roubar todo o tipo de informação e causar mais estragos que o crime tradicional», aponta.
Clive Hollin identifica como vítimas típicas do cibercrime «os mais vulneráveis, ingénuos e aventureiros», alertando para o facto de as redes sociais serem cada vez mais palco de ataques.
«Os cibercriminosos estão a explorar as interacções sociais online usando uma variedade de técnicas», afirmou, indicando que até os anúncios do Google podem ser utilizados para fins maliciosos.
«Recentemente, um autor de malware procurou atingir consumidores insuspeitos através do Google, utilizando a plataforma de anúncios para, através do link, redireccionar para sites maliciosos onde é feito o download de um trojan que possibilita o roubo de informação bancária», disse.
Como forma de prevenir estes ataques, o investigador aconselha a «suspeitar de qualquer e-mail que solicite urgentemente informação financeira», lembrando que «um banco nunca pede passwords ou PINs através de e-mail».
É ainda aconselhável, sempre que existam suspeitas, contactar a empresa em nome da qual vem o e-mail para confirmar a sua autenticidade, e nunca ‘clickar’ em links que cheguem através de correio electrónico
Por André Julião e Edgar Macedo, in SOL
«Os cibercriminosos estão a empregar novos meios para manipular as pessoas, como forma de lhes retirar dinheiro ou informação pessoal», revelou ao SOL Clive Hollin, adiantando que a nova estratégia passa por «jogos psicológicos» e que os cibercriminosos «estão sempre à espreita da próxima oportunidade».
«O processamento psicológico da informação pelo alvo deve levá-lo a acreditar, primeiro, que o conteúdo é genuíno, e, em segundo, que vai obter alguma compensação ao responder à mensagem», disse.
Para o especialista, os jogos psicológicos podem ser vistos como uma «interacção», habitualmente conduzida por e-mail ou site, entre a pessoa que o concebe e o respectivo alvo.
«O objectivo inicial de qualquer e-mail fraudulento é agarrar a nossa atenção, fazendo o e-mail sobressair nas caixas de correio. Habitualmente, os cibercriminosos recorrem a títulos que apelem aos nossos interesses pessoais, como ‘compras’ ou ‘encontros amorosos’, e utilizam exclamações ou interrogações», acrescentou Clive Hollin.
Para o investigador, a exploração das vulnerabilidades humanas é uma estratégia cada vez mais recorrente, revelando que «ao entender como a nossa mente processa a informação e o que nos leva a agir, as nossas acções podem ser manipuladas tanto on-line como offline».
Em comparação com a criminalidade tradicional, Clive Hollin alerta que o cibercrime «é um problema maior», referindo que «torna-se mais perigoso a cada dia que passa».
«Este género de fraudes pode prejudicar as pessoas no seu dinheiro, trabalho e até informação pessoal. Com a Internet, os cibercriminosos podem facilmente roubar todo o tipo de informação e causar mais estragos que o crime tradicional», aponta.
Clive Hollin identifica como vítimas típicas do cibercrime «os mais vulneráveis, ingénuos e aventureiros», alertando para o facto de as redes sociais serem cada vez mais palco de ataques.
«Os cibercriminosos estão a explorar as interacções sociais online usando uma variedade de técnicas», afirmou, indicando que até os anúncios do Google podem ser utilizados para fins maliciosos.
«Recentemente, um autor de malware procurou atingir consumidores insuspeitos através do Google, utilizando a plataforma de anúncios para, através do link, redireccionar para sites maliciosos onde é feito o download de um trojan que possibilita o roubo de informação bancária», disse.
Como forma de prevenir estes ataques, o investigador aconselha a «suspeitar de qualquer e-mail que solicite urgentemente informação financeira», lembrando que «um banco nunca pede passwords ou PINs através de e-mail».
É ainda aconselhável, sempre que existam suspeitas, contactar a empresa em nome da qual vem o e-mail para confirmar a sua autenticidade, e nunca ‘clickar’ em links que cheguem através de correio electrónico
Por André Julião e Edgar Macedo, in SOL
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