Os funcionários de investigação criminal da Polícia Judiciária (PJ) lamentaram hoje o desaparecimento de cem mil euros apreendidos durante operações contra redes de tráfico de droga, considerando que a situação "envergonha" os trabalhadores da instituição.
"Lamentamos esta situação que mancha o nome da instituição e envergonha as pessoas que trabalham na Polícia Judiciária", afirmou Carlos Anjos, presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ (ASFIC/PJ).
De acordo com a edição de hoje do semanário “Expresso”, uma coordenadora de investigação criminal, três inspectores-chefe e 17 inspectores da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes da PJ estão a ser alvo de dois inquéritos-crime e de dois processos disciplinares na sequência do desaparecimento daquela quantia.
A ASFIC acrescenta que o único motivo de satisfação é ter sido a própria PJ a detectar a irregularidade, o que significa que "os sistemas de controlo interno funcionam".
"O processo está a decorrer no departamento anti-corrupção e esperamos resultados o mais rapidamente possível e que os culpados sejam punidos", acrescentou o responsável.
Entretanto, o director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, ordenou uma sindicância a toda a Direcção Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes. O ministro Alberto Costa autorizou que a sindicância fosse realizada pela Inspecção-Geral dos Serviços da Justiça.
"Esperamos que com essa medida se dissipem todas as dúvidas sobre o funcionamento do departamento", concluiu o presidente da ASFIC/PJ.
in PUBLICO.PT
"Lamentamos esta situação que mancha o nome da instituição e envergonha as pessoas que trabalham na Polícia Judiciária", afirmou Carlos Anjos, presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ (ASFIC/PJ).
De acordo com a edição de hoje do semanário “Expresso”, uma coordenadora de investigação criminal, três inspectores-chefe e 17 inspectores da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes da PJ estão a ser alvo de dois inquéritos-crime e de dois processos disciplinares na sequência do desaparecimento daquela quantia.
A ASFIC acrescenta que o único motivo de satisfação é ter sido a própria PJ a detectar a irregularidade, o que significa que "os sistemas de controlo interno funcionam".
"O processo está a decorrer no departamento anti-corrupção e esperamos resultados o mais rapidamente possível e que os culpados sejam punidos", acrescentou o responsável.
Entretanto, o director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, ordenou uma sindicância a toda a Direcção Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes. O ministro Alberto Costa autorizou que a sindicância fosse realizada pela Inspecção-Geral dos Serviços da Justiça.
"Esperamos que com essa medida se dissipem todas as dúvidas sobre o funcionamento do departamento", concluiu o presidente da ASFIC/PJ.
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