Mais de 80 mil euros desapareceram, no final de Maio deste ano, da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE) e ninguém sabe onde estão.
O caso está a ser investigado pelo Ministério Público e terá sido o responsável daquela unidade da PJ, José Brás, a detectar e denunciar o caso.
O dinheiro que desapareceu resultou de duas operações de combate ao tráfico que foram lideradas pela 2.ª Secção da DCITE, cuja coordenadora é há oito meses Ana Paula, uma efectiva da PJ com um vasto registo de detenções na área do furto, roubo e de combate à pedofilia.
Foi ela quem liderou as investigações ao caso do Parque, na década de 90, após alguns assaltos ali ocorridos e cujos resultados surgiram recentemente, culminando na condenação de vários pedófilos. Apesar de ter já sido alvo de vários processos e suspensa por suspeitas de agressão a um detido, saindo ilibada, a coordenadora tem um registo de detenções considerado notável pelos colegas.
Agora, o desaparecimento dos mais de 80 mil euros motivou pelo menos uma queixa-crime no Ministério Público, apresentada pela própria PJ. Ana Paula está entre os suspeitos, uma vez que só ela ou alguém da 2.ª Secção poderia ter feito o furto.
A coordenadora terá sido ontem mesmo transferida para funções administrativas até estarem concluídas as investigações.
Alípio Ribeiro, director nacional da PJ, ordenou uma sindicância à DCITE para apurar a real dimensão do caso. Será feita pela Inspecção-Geral dos Serviços da Justiça.
Por Carlos Tomás, in Correio da Manhã.
O caso está a ser investigado pelo Ministério Público e terá sido o responsável daquela unidade da PJ, José Brás, a detectar e denunciar o caso.
O dinheiro que desapareceu resultou de duas operações de combate ao tráfico que foram lideradas pela 2.ª Secção da DCITE, cuja coordenadora é há oito meses Ana Paula, uma efectiva da PJ com um vasto registo de detenções na área do furto, roubo e de combate à pedofilia.
Foi ela quem liderou as investigações ao caso do Parque, na década de 90, após alguns assaltos ali ocorridos e cujos resultados surgiram recentemente, culminando na condenação de vários pedófilos. Apesar de ter já sido alvo de vários processos e suspensa por suspeitas de agressão a um detido, saindo ilibada, a coordenadora tem um registo de detenções considerado notável pelos colegas.
Agora, o desaparecimento dos mais de 80 mil euros motivou pelo menos uma queixa-crime no Ministério Público, apresentada pela própria PJ. Ana Paula está entre os suspeitos, uma vez que só ela ou alguém da 2.ª Secção poderia ter feito o furto.
A coordenadora terá sido ontem mesmo transferida para funções administrativas até estarem concluídas as investigações.
Alípio Ribeiro, director nacional da PJ, ordenou uma sindicância à DCITE para apurar a real dimensão do caso. Será feita pela Inspecção-Geral dos Serviços da Justiça.
Por Carlos Tomás, in Correio da Manhã.
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