O PSD requereu a presença do director da PJ, Alípio Ribeiro, no Parlamento, face à "situação de estrangulamento financeiro" daquele corpo de investigação criminal, segundo uma carta enviada ao presidente da Comissão Parlamentar de Direitos Liberdades e Garantias.
A carta é citada pela agência Lusa, segundo a qual o "combate ao crime, particularmente nas suas formas de maior complexidade, está tolhido na sua capacidade". A carta, enviada pelo PSD, justifica a solicitação para a presença de Alípio Ribeiro pois "urge conhecer em detalhe o que é necessário fazer-se para inverter a situação".
A situação de estrangulamento financeiro em que se encontra a PJ - salienta a carta - está a levar à paralisia de muito do esforço operacional de investigação, com gravíssimas consequências no esforço de combate à corrupção e ao tráfico.
A missiva faz ainda referência à "inconcebível falta de meios" nas directorias regionais. A questão da falta de recursos financeiros na PJ foi, aliás, motivo de notícia em recente edição do JN, dando conta dos atrasos consecutivos no pagamento de piquetes e prevenções, assim como na falta de verba para cobrir a reparação de viaturas.
Segundo fontes policiais adiantaram ao JN, no final do mesmo dia em que a notícia era publicada, o Ministério da Justiça fez chegar aos cofres da PJ 1,5 milhões de euros, uma verba de emergência, tendo por base o recurso a duodécimos para cobrir algumas das dívidas atrasadas.
A ASFIC, a associação que representa os investigadores criminais da PJ, não quis comentar a situação financeira, mas salienta que a "Polícia não pode estar a viver de duodécimos. É uma questão que só pode ser alterada a nível orçamental". A anterior Direcção Nacional da PJ caiu quando o então director Santos Cabral afrontou Alberto Costa com as dificuldades orçamentais.
Por Carlos Varela com Lusa
A carta é citada pela agência Lusa, segundo a qual o "combate ao crime, particularmente nas suas formas de maior complexidade, está tolhido na sua capacidade". A carta, enviada pelo PSD, justifica a solicitação para a presença de Alípio Ribeiro pois "urge conhecer em detalhe o que é necessário fazer-se para inverter a situação".
A situação de estrangulamento financeiro em que se encontra a PJ - salienta a carta - está a levar à paralisia de muito do esforço operacional de investigação, com gravíssimas consequências no esforço de combate à corrupção e ao tráfico.
A missiva faz ainda referência à "inconcebível falta de meios" nas directorias regionais. A questão da falta de recursos financeiros na PJ foi, aliás, motivo de notícia em recente edição do JN, dando conta dos atrasos consecutivos no pagamento de piquetes e prevenções, assim como na falta de verba para cobrir a reparação de viaturas.
Segundo fontes policiais adiantaram ao JN, no final do mesmo dia em que a notícia era publicada, o Ministério da Justiça fez chegar aos cofres da PJ 1,5 milhões de euros, uma verba de emergência, tendo por base o recurso a duodécimos para cobrir algumas das dívidas atrasadas.
A ASFIC, a associação que representa os investigadores criminais da PJ, não quis comentar a situação financeira, mas salienta que a "Polícia não pode estar a viver de duodécimos. É uma questão que só pode ser alterada a nível orçamental". A anterior Direcção Nacional da PJ caiu quando o então director Santos Cabral afrontou Alberto Costa com as dificuldades orçamentais.
Por Carlos Varela com Lusa
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