É um paradoxo observado pela Polícia Judiciária: o reforço da segurança dos veículos está a contribuir para o crescimento dos casos de ‘carjacking’, um crime violento importado dos Estados Unidos que triplicou, em Portugal, nos últimos três anos.
De acordo com números ontem divulgados, o roubo de carros quando os condutores se encontram ao volante passou de 103 ocorrências investigadas em 2003 para 330 no ano passado, representando já 14,1 por cento do total de inquéritos por furto de veículos entrados na PJ.
O reforço da segurança – cartões codificados, alarmes mais eficazes e sistemas de bloqueio do motor – é um dos motivos apontados pela PJ para o aumento do ‘carjacking’. Na prática, os assaltantes precisam do condutor para ficarem com o carro.
Outros factores, ainda segundo o estudo da Judiciária, são a incitação à violência dos jovens nos jogos de vídeo e filmes e a crescente utilização de grandes centros de serviços, espaços comerciais e condomínios fechados.
O ‘carjacking’ ocorre sobretudo em Lisboa e Porto, entre 20h00 e as 05h00. As vítimas costumam ser abordadas na via pública (43 por cento) por indivíduos com armas de fogo (74 por cento) que não hesitam em recorrer à força física. Depois são levadas para um local ermo e são-lhes retirados os haveres e o carro.
Um em cada dez casos tem por fim fazer levantamentos de dinheiro nas caixas multibanco, depois de retirados às vítimas, por extorsão, os códigos dos cartões bancários.
No ano passado a PJ deteve 125 suspeitos deste crime. Os assaltantes actuam em grupos de dois a quatro elementos e têm entre 21 e 30 anos. Os ataques podem acontecer nos semáforos (6 por cento), por bloqueamento da via (7,2 por cento) e até através de abalroamento ou simulação de acidente (2,4 por cento).
De acordo com a PJ, estes criminosos dividem-se em três grupos: roubo do carro à mão armada para assaltar um posto de abastecimento de combustíveis, substituição do próprio carro por outro igual com alteração da matrícula e, ainda, roubo de carros para redes internacionais que os escoam em países africanos e do Leste da Europa.
(...)"
Ver texto integral da notícia na edição de hoje do Correio da Manhã.
De acordo com números ontem divulgados, o roubo de carros quando os condutores se encontram ao volante passou de 103 ocorrências investigadas em 2003 para 330 no ano passado, representando já 14,1 por cento do total de inquéritos por furto de veículos entrados na PJ.
O reforço da segurança – cartões codificados, alarmes mais eficazes e sistemas de bloqueio do motor – é um dos motivos apontados pela PJ para o aumento do ‘carjacking’. Na prática, os assaltantes precisam do condutor para ficarem com o carro.
Outros factores, ainda segundo o estudo da Judiciária, são a incitação à violência dos jovens nos jogos de vídeo e filmes e a crescente utilização de grandes centros de serviços, espaços comerciais e condomínios fechados.
O ‘carjacking’ ocorre sobretudo em Lisboa e Porto, entre 20h00 e as 05h00. As vítimas costumam ser abordadas na via pública (43 por cento) por indivíduos com armas de fogo (74 por cento) que não hesitam em recorrer à força física. Depois são levadas para um local ermo e são-lhes retirados os haveres e o carro.
Um em cada dez casos tem por fim fazer levantamentos de dinheiro nas caixas multibanco, depois de retirados às vítimas, por extorsão, os códigos dos cartões bancários.
No ano passado a PJ deteve 125 suspeitos deste crime. Os assaltantes actuam em grupos de dois a quatro elementos e têm entre 21 e 30 anos. Os ataques podem acontecer nos semáforos (6 por cento), por bloqueamento da via (7,2 por cento) e até através de abalroamento ou simulação de acidente (2,4 por cento).
De acordo com a PJ, estes criminosos dividem-se em três grupos: roubo do carro à mão armada para assaltar um posto de abastecimento de combustíveis, substituição do próprio carro por outro igual com alteração da matrícula e, ainda, roubo de carros para redes internacionais que os escoam em países africanos e do Leste da Europa.
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