A Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR) anunciou, esta terça-feira, um aumento de três mil casos sinalizados em 2005, correspondente a uma subida de 25 por cento em relação ao ano anterior.
No final da reunião, da Zona Centro, de avaliação da actividade das Comissão Protecção de Crianças e Jovens (CCPJ) que decorreu em Santarém, o presidente da CNPCJR, Armando Leandro, revelou que os números provisórios de cada região indicam um aumento de 12 mil para cerca de 15 mil casos sinalizados, que estão a ser acompanhados em todo o país.
Armando Leandro justificou este aumento com uma maior visibilidade das CCPJ, considerando que os números não correspondem necessariamente a um maior volume de casos reais.
«A sociedade está mais desperta» para o problema, afirmou o magistrado, considerando que as «Comissões de Protecção estão mais fortificadas» e o «seu trabalho começa a ser compreendido pela opinião pública», que também apresenta mais denúncias.
A maior parte dos casos sinalizados correspondem a situações de negligência pela família e absentismo escolar, que poderão conduzir a problemas mais graves se as comissões não actuarem.
Por isso, cada CCPJ realiza um «projecto de intervenção» para os casos que considerem ser necessário, garantindo um «acompanhamento» posterior do crescimento da criança e da sua inserção social. «Para que a rede se complete» é necessário uma maior aposta na «rede de prevenção primária», nomeadamente no primeiro ciclo e no ensino pré-escolar, alertou Armando Leandro.
Por outro lado, a criação futura dos tribunais de Família e Menores podem ser «instrumentos fundamentais para a protecção dos direitos dos jovens», completando o trabalho das comissões, disse Armando Leadro.
Presente no encontro, o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça,José Conde Rodrigues, considerou que o maior desafio das comissões é «evitar situações de violência e de degradação social» que envolvam crianças e jovens.
O objectivo é «estender a todo o país uma rede especializada» no direito dos jovens e crianças em risco, permitindo uma maior eficácia do sistema de Justiça nesta matéria, explicou.
Fonte: Portugal Diário
No final da reunião, da Zona Centro, de avaliação da actividade das Comissão Protecção de Crianças e Jovens (CCPJ) que decorreu em Santarém, o presidente da CNPCJR, Armando Leandro, revelou que os números provisórios de cada região indicam um aumento de 12 mil para cerca de 15 mil casos sinalizados, que estão a ser acompanhados em todo o país.
Armando Leandro justificou este aumento com uma maior visibilidade das CCPJ, considerando que os números não correspondem necessariamente a um maior volume de casos reais.
«A sociedade está mais desperta» para o problema, afirmou o magistrado, considerando que as «Comissões de Protecção estão mais fortificadas» e o «seu trabalho começa a ser compreendido pela opinião pública», que também apresenta mais denúncias.
A maior parte dos casos sinalizados correspondem a situações de negligência pela família e absentismo escolar, que poderão conduzir a problemas mais graves se as comissões não actuarem.
Por isso, cada CCPJ realiza um «projecto de intervenção» para os casos que considerem ser necessário, garantindo um «acompanhamento» posterior do crescimento da criança e da sua inserção social. «Para que a rede se complete» é necessário uma maior aposta na «rede de prevenção primária», nomeadamente no primeiro ciclo e no ensino pré-escolar, alertou Armando Leandro.
Por outro lado, a criação futura dos tribunais de Família e Menores podem ser «instrumentos fundamentais para a protecção dos direitos dos jovens», completando o trabalho das comissões, disse Armando Leadro.
Presente no encontro, o Secretário de Estado Adjunto e da Justiça,José Conde Rodrigues, considerou que o maior desafio das comissões é «evitar situações de violência e de degradação social» que envolvam crianças e jovens.
O objectivo é «estender a todo o país uma rede especializada» no direito dos jovens e crianças em risco, permitindo uma maior eficácia do sistema de Justiça nesta matéria, explicou.
Fonte: Portugal Diário
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