sexta-feira, julho 07, 2006

Leis orgânicas dos ministérios foram ontem aprovadas


As novas leis orgânicas de 14 ministérios foram ontem aprovadas, na generalidade, em Conselho de Ministros, no âmbito da reforma da administração central, cujos diplomas foram aprovados há uma semana. O adiamento em uma semana do prazo previsto foi justificado pelo ministro das Finanças com a "magnitude" do processo e a desejável "harmonização de procedimentos entre os vários ministérios, visando a eficiência e a economia".

Segundo as orientações da comissão que desenhou o Programa de Reestruturação da Administração Central, o Governo decidiu extinguir 246 organismos e criar 60, emagrecendo o Estado em 187 organismos. Daquele projecto resulta uma redução de 61 serviços centrais (de administração directa e indirecta), 87 serviços desconcentrados (na dependência directa dos membros do Governo) e 34 órgãos consultivos.

A Presidência do Conselho de Ministros é o ministério mais atingido pela extinção de serviços, acumulando 38. Ontem, o ministro da tutela, Pedro Silva Pereira, afirmou que "pela primeira vez na história existe uma lei orgânica sobre as missões e as estruturas da Presidência, algo que nunca anteriores governos arriscaram". O ministro destacou a criação de um gabinete de estudos e planeamento que apoiará as decisões governativas e "alterações significativas" nas áreas do desporto, juventude e imigração, com o Alto-Comissariado para as Minorias Éticas s ganhar solidez, ficando na administração directa do Estado.

in DN Online

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