O presidente do Supremo Tribunal de Justiça afirmou ontem, no final do seu mandato, que "uma certa crispação inicial" entre os poderes Executivo e Judicial já foi "ultrapassada". Na hora da despedida, Nunes da Cruz reconhece que o seu mandato foi "um pouco difícil e complicado". Apesar disso, sai sem qualquer "mágoa", garante.
"Não levo mágoa absolutamente nenhuma", disse Nunes da Cruz, no final de uma audiência com o presidente da República, Cavaco Silva.
O presidente cessante do Supremo Tribunal de Justiça lembrou que, nos períodos mais difíceis, deu a sua opinião, mas afirmou que é tempo de "ultrapassar todas as desinteligências que houve na altura".
Relativamente ao actual bom relacionamento com o Executivo, Nunes da Cruz revelou que ainda apresentou cumprimentos de despedida a José Sócrates e que de todo o Governo tem recebido manifestações de "reconhecimento, apreço e compreensão" pelas atitudes que tomou em prol da magistratura.
Na sua opinião, os maiores desafios do sistema judicial nos próximos anos "são fundamentalmente tentar acabar com a morosidade da Justiça". "A Justiça, para ser boa, tem de ser pronta e célere", referiu, citado pela Lusa.
Fonte: Jornal de Notícias
"Não levo mágoa absolutamente nenhuma", disse Nunes da Cruz, no final de uma audiência com o presidente da República, Cavaco Silva.
O presidente cessante do Supremo Tribunal de Justiça lembrou que, nos períodos mais difíceis, deu a sua opinião, mas afirmou que é tempo de "ultrapassar todas as desinteligências que houve na altura".
Relativamente ao actual bom relacionamento com o Executivo, Nunes da Cruz revelou que ainda apresentou cumprimentos de despedida a José Sócrates e que de todo o Governo tem recebido manifestações de "reconhecimento, apreço e compreensão" pelas atitudes que tomou em prol da magistratura.
Na sua opinião, os maiores desafios do sistema judicial nos próximos anos "são fundamentalmente tentar acabar com a morosidade da Justiça". "A Justiça, para ser boa, tem de ser pronta e célere", referiu, citado pela Lusa.
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