Em Dezembro de 2004, existiam 1373 reclusos analfabetos ou sem habilitações literárias, representando 11% da população prisional. Contudo, mais de 3600 inscreveram-se no último ano lectivo nos vários níveis de ensino, representando 28% do total de detidos, a que se juntam 900 em formação profissional, revelou a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais.
No ano lectivo 2004/05, 1320 reclusos inscreveram-se no 2.º ciclo do ensino básico, 1072 no 1.º ciclo, 961 no 3.º ciclo, 264 no secundário e 33 no ensino superior, num total de 3650 alunos, segundo noticiou a agência Lusa. Apesar de 48% dos estudantes acabarem por anular a inscrição, 42 % concluíram o ano lectivo com aproveitamento, enquanto 10% não tiveram sucesso.
As anulações devem-se às desistências dos detidos (61%), às libertações que ocorrem durante o ano lectivo (20%) e às transferências para outros estabelecimentos prisionais (19% dos casos).
Há cerca de 15 anos, no ano lectivo de 1991/92, existiam apenas 1369 reclusos inscritos na escola, tendo a evolução estabilizado a partir do ano lectivo 2000/2001, ano em que 3370 detidos se inscreveram nos vários graus de ensino.
A evolução do número de alunos foi acompanhada por uma crescente colocação de professores nas escolas dos estabelecimentos prisionais. Em 2004/05, 591 docentes deram aulas nas prisões, quando em 1991/92 eram apenas 141.
Além do ensino recorrente, 900 reclusos estavam envolvidos, em Junho de 2005, em 75 cursos de formação profissional. A formação insere-se em dez áreas: agricultura, construção civil, informática, metalomecânica, serviços, madeiras, electricidade, artesanato, restauração e reparação de automóveis.
O trabalho no espaço prisional ou através de protocolos com entidades públicas e privadas no exterior envolvia quase metade dos detidos, em Dezembro de 2004. Nessa altura, 6144 reclusos tinham ocupação profissional, num universo de 13 160 presos. No âmbito das actividades culturais, todas as prisões têm bibliotecas e recebem ainda a visita de bibliotecas itinerantes.
in DN Online
No ano lectivo 2004/05, 1320 reclusos inscreveram-se no 2.º ciclo do ensino básico, 1072 no 1.º ciclo, 961 no 3.º ciclo, 264 no secundário e 33 no ensino superior, num total de 3650 alunos, segundo noticiou a agência Lusa. Apesar de 48% dos estudantes acabarem por anular a inscrição, 42 % concluíram o ano lectivo com aproveitamento, enquanto 10% não tiveram sucesso.
As anulações devem-se às desistências dos detidos (61%), às libertações que ocorrem durante o ano lectivo (20%) e às transferências para outros estabelecimentos prisionais (19% dos casos).
Há cerca de 15 anos, no ano lectivo de 1991/92, existiam apenas 1369 reclusos inscritos na escola, tendo a evolução estabilizado a partir do ano lectivo 2000/2001, ano em que 3370 detidos se inscreveram nos vários graus de ensino.
A evolução do número de alunos foi acompanhada por uma crescente colocação de professores nas escolas dos estabelecimentos prisionais. Em 2004/05, 591 docentes deram aulas nas prisões, quando em 1991/92 eram apenas 141.
Além do ensino recorrente, 900 reclusos estavam envolvidos, em Junho de 2005, em 75 cursos de formação profissional. A formação insere-se em dez áreas: agricultura, construção civil, informática, metalomecânica, serviços, madeiras, electricidade, artesanato, restauração e reparação de automóveis.
O trabalho no espaço prisional ou através de protocolos com entidades públicas e privadas no exterior envolvia quase metade dos detidos, em Dezembro de 2004. Nessa altura, 6144 reclusos tinham ocupação profissional, num universo de 13 160 presos. No âmbito das actividades culturais, todas as prisões têm bibliotecas e recebem ainda a visita de bibliotecas itinerantes.
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