Souto de Moura emocionou-se, mas conseguiu conter as lágrimas, ontem, na apresentação do seu livro "Direito ao assunto", durante a qual respondeu às críticas que lhe foram dirigidas ao longo dos seis anos de mandato e desejou que o seu sucessor, Pinto Monteiro, não passe por aquilo que ele passou.
A apresentação do livro editado pela Coimbra Editora funcionou como uma verdadeira "homenagem" ao procurador-geral da República, que abandona o cargo na segunda-feira. O salão do Centro de Estudos Judiciários, onde decorreu a sessão, estava praticamente cheio o que, segundo Souto Moura, significa que "no fundo não está sozinho".
O ministro da Justiça fez-se representar pelo secretário de Estado-adjunto, Conde Rodrigues. No final da apresentação do livro, a cargo de Laborinho Lúcio, Souto Moura explicou que a compilação de textos que agora publicou procuram exprimir a visão que ele próprio tem do Ministério Público e explicam a forma como dirigiu a procuradoria. "Fui acusadíssimo de falta de autoridade" disse Souto Moura, contrapondo que a sua noção de "hierarquia" passa muito mais por um "trabalho conjunto", do que "por uma ordem que vem de cima". Também disse que procurou fazer com que o Estado de Direito seja muita mais do que uma "palavra bonita", mas uma verdadeira igualdade perante a lei. E demonstrar que a autonomia do Ministério Público é importante "para o país que está lá fora". A Pinto Monteiro, que o substitui segunda-feira e lhe telefonou a justificar a ausência, desejou felicidades. "Espero que tenha tudo o de bom que eu também tive e nada do que de mau me aconteceu".
De manhã, Souto Moura despediu-se do ministro da Justiça e do presidente da República.
Por Clara Vasconcenlos, in JN Online
A apresentação do livro editado pela Coimbra Editora funcionou como uma verdadeira "homenagem" ao procurador-geral da República, que abandona o cargo na segunda-feira. O salão do Centro de Estudos Judiciários, onde decorreu a sessão, estava praticamente cheio o que, segundo Souto Moura, significa que "no fundo não está sozinho".
O ministro da Justiça fez-se representar pelo secretário de Estado-adjunto, Conde Rodrigues. No final da apresentação do livro, a cargo de Laborinho Lúcio, Souto Moura explicou que a compilação de textos que agora publicou procuram exprimir a visão que ele próprio tem do Ministério Público e explicam a forma como dirigiu a procuradoria. "Fui acusadíssimo de falta de autoridade" disse Souto Moura, contrapondo que a sua noção de "hierarquia" passa muito mais por um "trabalho conjunto", do que "por uma ordem que vem de cima". Também disse que procurou fazer com que o Estado de Direito seja muita mais do que uma "palavra bonita", mas uma verdadeira igualdade perante a lei. E demonstrar que a autonomia do Ministério Público é importante "para o país que está lá fora". A Pinto Monteiro, que o substitui segunda-feira e lhe telefonou a justificar a ausência, desejou felicidades. "Espero que tenha tudo o de bom que eu também tive e nada do que de mau me aconteceu".
De manhã, Souto Moura despediu-se do ministro da Justiça e do presidente da República.
Por Clara Vasconcenlos, in JN Online
Sem comentários:
Enviar um comentário