Uma conferência sobre o tráfico de seres humanos em Portugal vai reunir segunda-feira, em Lisboa, especialistas internacionais, que deverão contribuir para um documento que servirá de apoio a associações que lidam com o problema no terreno, noticia a agência Lusa.
«Em Portugal não existem dados concretos sobre o tráfico de seres humanos e o objectivo é contribuir para explicar a realidade portuguesa, que é muito recente», disse à agência Lusa Ana Rita Roque, da Associação Nacional de Ex-Voluntários Europeus (ANEVE), que organiza a conferência.
A responsável salientou que «os dados que as associações portuguesas têm actualmente são sobretudo baseados em literatura e recolhas internacionais» e que o tráfico de seres humanos, «por ser uma realidade clandestina, se confunde muitas vezes com a ajuda à imigração ilegal e outras realidades como a violência doméstica».
«Os conferencistas são pessoas que trabalham com estas realidades e apresentarão desde documentos até relatos de vítimas» e também a visão do fenómeno a nível legislativo, porque a lei portuguesa mudou recentemente, disse, realçando que a conferência usa sobretudo o exemplo do tráfico de seres humanos nas comunidades de Leste, especialmente a Ucraniana, por ser um país que já mostrou intenções de aderir à União Europeia (UE).
A conferência internacional do projecto «Rumo a uma Europa Sem Fronteiras» vai decorrer no dia 09 de Outubro no Instituto Português da Juventude, em Lisboa.
Para colmatar a falta de dados sobre a realidade do tráfico de seres humanos em Portugal, o CAIM (Projecto Piloto na Área da Prostituição e Tráfico de Mulheres em Portugal) está a desenvolver o primeiro estudo sobre esta realidade, que deverá ser apresentado no final de Novembro.
A Amnistia Internacional (AI) considerou segunda-feira que «o Estado português não tem capacidade para combater o tráfico de seres humanos», recomendando a criação de mecanismos de cooperação com a Ásia, Europa de Leste e América Latina.
De acordo com um relatório do Gabinete das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime, divulgado em Abril, Portugal é um país de médio risco para o tráfico de seres humanos, recebendo maioritariamente mulheres oriundas de países do centro e leste europeu.
Fonte: Lusa e Portugal Diário
«Em Portugal não existem dados concretos sobre o tráfico de seres humanos e o objectivo é contribuir para explicar a realidade portuguesa, que é muito recente», disse à agência Lusa Ana Rita Roque, da Associação Nacional de Ex-Voluntários Europeus (ANEVE), que organiza a conferência.
A responsável salientou que «os dados que as associações portuguesas têm actualmente são sobretudo baseados em literatura e recolhas internacionais» e que o tráfico de seres humanos, «por ser uma realidade clandestina, se confunde muitas vezes com a ajuda à imigração ilegal e outras realidades como a violência doméstica».
«Os conferencistas são pessoas que trabalham com estas realidades e apresentarão desde documentos até relatos de vítimas» e também a visão do fenómeno a nível legislativo, porque a lei portuguesa mudou recentemente, disse, realçando que a conferência usa sobretudo o exemplo do tráfico de seres humanos nas comunidades de Leste, especialmente a Ucraniana, por ser um país que já mostrou intenções de aderir à União Europeia (UE).
A conferência internacional do projecto «Rumo a uma Europa Sem Fronteiras» vai decorrer no dia 09 de Outubro no Instituto Português da Juventude, em Lisboa.
Para colmatar a falta de dados sobre a realidade do tráfico de seres humanos em Portugal, o CAIM (Projecto Piloto na Área da Prostituição e Tráfico de Mulheres em Portugal) está a desenvolver o primeiro estudo sobre esta realidade, que deverá ser apresentado no final de Novembro.
A Amnistia Internacional (AI) considerou segunda-feira que «o Estado português não tem capacidade para combater o tráfico de seres humanos», recomendando a criação de mecanismos de cooperação com a Ásia, Europa de Leste e América Latina.
De acordo com um relatório do Gabinete das Nações Unidas Contra a Droga e o Crime, divulgado em Abril, Portugal é um país de médio risco para o tráfico de seres humanos, recebendo maioritariamente mulheres oriundas de países do centro e leste europeu.
Fonte: Lusa e Portugal Diário
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