O número de crianças desaparecidas em Portugal tem tendência a aumentar devido ao assédio que é feito por "predadores sexuais" pela Internet, através de conversas online, alertaram ontem, em Leiria, alguns especialistas da área.
Falando durante um seminário sobre "Desaparecimento e Exploração Sexual de Crianças", Alexandra Simões explicou que o número de desaparecimentos de crianças em Portugal é inferior ao resto da Europa, mas a "tendência é para aumentar".
Entre outros factores, contribui a ausência de vigilância dos pais sobre aquilo que os filhos fazem nas conversas online, tendo sido já referenciados casos em que "as crianças procuram pessoas que conhecem na Internet".
"Uma criança aqui em Leiria foi cair na boca do lobo", recordou esta técnica, que integra o Instituto de Apoio à Criança (IAC).
As crianças são seduzidas por adultos que criam uma "imagem virtual" de alguém que usa a curiosidade ou as emoções das vítimas para se aproximar e marcar um encontro, algumas vezes em casas particulares.
Para prevenir esta situação, Alexandra Simões recomendou às crianças e jovens para se encontrarem com pessoas que conheceram online somente num espaço público e acompanhados por alguém, "um amigo ou um irmão".
Esta situação é um risco ainda maior em famílias que "não conseguem acompanhar o que o jovem está a fazer na Internet".
Esta tecnologia pode ser "um instrumento de acesso" para "predadores sexuais", designadamente através de conversações online através de páginas abertas, alerta a coordenadora da linha telefónica.
Opinião semelhante tem Paula Duarte, do IAC de Coimbra, recordando que "a Internet é facilitadora" do aumento da pedofilia e abuso de menores, pelo que a solução deve passar por uma formação adicional das famílias para lidar com este fenómeno.
Por outro lado, referiu Paula Duarte, "em Portugal ainda não há legislação específica" mesmo no que respeita a "material pornográfico com crianças", uma situação que as técnicas esperam ver resolvidas com a futura revisão do Código Penal.
Em 2005, desapareceram em Portugal 484 crianças mas a maioria foi recuperada pelas autoridades até porque se tratava de fugas à família.
in Jornal de Notícias
Falando durante um seminário sobre "Desaparecimento e Exploração Sexual de Crianças", Alexandra Simões explicou que o número de desaparecimentos de crianças em Portugal é inferior ao resto da Europa, mas a "tendência é para aumentar".
Entre outros factores, contribui a ausência de vigilância dos pais sobre aquilo que os filhos fazem nas conversas online, tendo sido já referenciados casos em que "as crianças procuram pessoas que conhecem na Internet".
"Uma criança aqui em Leiria foi cair na boca do lobo", recordou esta técnica, que integra o Instituto de Apoio à Criança (IAC).
As crianças são seduzidas por adultos que criam uma "imagem virtual" de alguém que usa a curiosidade ou as emoções das vítimas para se aproximar e marcar um encontro, algumas vezes em casas particulares.
Para prevenir esta situação, Alexandra Simões recomendou às crianças e jovens para se encontrarem com pessoas que conheceram online somente num espaço público e acompanhados por alguém, "um amigo ou um irmão".
Esta situação é um risco ainda maior em famílias que "não conseguem acompanhar o que o jovem está a fazer na Internet".
Esta tecnologia pode ser "um instrumento de acesso" para "predadores sexuais", designadamente através de conversações online através de páginas abertas, alerta a coordenadora da linha telefónica.
Opinião semelhante tem Paula Duarte, do IAC de Coimbra, recordando que "a Internet é facilitadora" do aumento da pedofilia e abuso de menores, pelo que a solução deve passar por uma formação adicional das famílias para lidar com este fenómeno.
Por outro lado, referiu Paula Duarte, "em Portugal ainda não há legislação específica" mesmo no que respeita a "material pornográfico com crianças", uma situação que as técnicas esperam ver resolvidas com a futura revisão do Código Penal.
Em 2005, desapareceram em Portugal 484 crianças mas a maioria foi recuperada pelas autoridades até porque se tratava de fugas à família.
in Jornal de Notícias
Sem comentários:
Enviar um comentário