segunda-feira, junho 26, 2006

A liberdade no fio dos dias


Estabelecimento Prisional de Bragança promove reintegração de reclusos através de rotinas de trabalho.

A reinserção na vida activa de 26 reclusos do Estabelecimento Prisional de Bragança é feita extramuros. Mercê do chamado «Regime Aberto» virado para o exterior, parte dos condenados têm a possibilidade, depois de ponderados factores como o bom comportamento, de trabalhar fora do cárcere enquanto cumprem pena. O regresso à cadeia acontece depois do horário laboral. Nove empresas da região e a autarquia local participam nesta iniciativa.

Às 08h30 de cada manhã da semana, pontualmente, 26 dos 94 reclusos do Estabelecimento Prisional de Bragança deixam as suas celas para irem trabalhar no exterior. Metade integra a brigada municipal do Ambiente e tem como tarefa limpar matas e resíduos urbanos dentro e fora da cidade. Os restantes procuram a reinserção na vida activa em nove empresas da região. A possibilidade de readaptação ao quotidiano em liberdade é atribuída ao abrigo do chamado «Regime Aberto» dos Serviços Prisionais em função de aspectos como o bom comportamento, após o cumprimento de mais de um quarto do tempo de condenação e a concessão de licenças precárias prolongadas pelo Tribunal de Instrução de Penas. Pese embora o Estabelecimento Prisional de Bragança não seja exemplo ímpar no País, destaca-se pelo elevado número de presos que inclui neste regime. E, de futuro, a tendência é para aumentar.

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Reportagem integral por Ricardo Patrício, in JUSTIÇA & CIDADANIA (O Primeiro de Janeiro)

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