Começou, esta quinta-feira, o julgamento dos responsáveis pelos atentados de 11 de Março de 2004, em Madrid, com a leitura da composição do tribunal, dos nomes dos arguidos e das acusações.
O presidente do colectivo de juízes é Javier Gomez Bermudez. O julgamento decorre na Casa de Campo de Madrid. Os arguidos são 29 - 18 estão em prisão preventiva em vários centros de detenção espanhóis e onze estão em liberdade condicional.
Entre os muitos membros do público que querem testemunhar o início deste julgamento estão sobreviventes do atentado e familiares das vítimas.
A presidente da Associação 11-M Afectados pelo Terrorismo, Pilar Manjón, admitiu que ver os arguidos a chegar ao local do julgamento a deixou com "um nó no estômago" e com "as pernas a tremer". "Somos as vítimas e vimos demonstrar que eles são os criminosos", disse aos jornalistas.
Além do processo de acusação da procuradoria espanhola decorre em paralelo uma acusação "particular", em nome das vítimas e conduzida pelas três associações de apoio às vítimas dos atentados. "Agora chegou o momento de falar a justiça. O resto, todas as teorias, todas as opiniões de conspiração podem começar a calar-se", defendeu Pilar Manjón.
O Colégio Oficial de Psicólogos de Madrid já se manifestou preocupado sobre o possível impacto que o início do julgamento possa ter nos sobreviventes e familiares das vítimas.
Quase três anos depois dos atentados, perto de 400 dos cerca de dois mil feridos continuam a receber assistência hospitalar e psicológica nas estruturas de saúde de Madrid.
Mais de 200 agentes policiais estão envolvidos no forte cordão de segurança instalado de madrugada em torno do edifício.
As medidas de segurança envolvem o corte do acesso de veículos e um forte controlo na passagem de peões em todo o perímetro do edifício.
Cada pessoa que queira entrar no local onde decorre o julgamento - vítimas, testemunhas, sobreviventes e jornalistas - tem que passar por um detector de metais.
in Jornal de Notícias
O presidente do colectivo de juízes é Javier Gomez Bermudez. O julgamento decorre na Casa de Campo de Madrid. Os arguidos são 29 - 18 estão em prisão preventiva em vários centros de detenção espanhóis e onze estão em liberdade condicional.
Entre os muitos membros do público que querem testemunhar o início deste julgamento estão sobreviventes do atentado e familiares das vítimas.
A presidente da Associação 11-M Afectados pelo Terrorismo, Pilar Manjón, admitiu que ver os arguidos a chegar ao local do julgamento a deixou com "um nó no estômago" e com "as pernas a tremer". "Somos as vítimas e vimos demonstrar que eles são os criminosos", disse aos jornalistas.
Além do processo de acusação da procuradoria espanhola decorre em paralelo uma acusação "particular", em nome das vítimas e conduzida pelas três associações de apoio às vítimas dos atentados. "Agora chegou o momento de falar a justiça. O resto, todas as teorias, todas as opiniões de conspiração podem começar a calar-se", defendeu Pilar Manjón.
O Colégio Oficial de Psicólogos de Madrid já se manifestou preocupado sobre o possível impacto que o início do julgamento possa ter nos sobreviventes e familiares das vítimas.
Quase três anos depois dos atentados, perto de 400 dos cerca de dois mil feridos continuam a receber assistência hospitalar e psicológica nas estruturas de saúde de Madrid.
Mais de 200 agentes policiais estão envolvidos no forte cordão de segurança instalado de madrugada em torno do edifício.
As medidas de segurança envolvem o corte do acesso de veículos e um forte controlo na passagem de peões em todo o perímetro do edifício.
Cada pessoa que queira entrar no local onde decorre o julgamento - vítimas, testemunhas, sobreviventes e jornalistas - tem que passar por um detector de metais.
in Jornal de Notícias
(Fotos de Juan Carlos Hidalgo/EPA/Lusa)
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