quarta-feira, janeiro 17, 2007

Sistema de videoconferência em todas as prisões


Até ao final do ano deverá estar concluído o processo de implementação do novo sistema de videoconferência, que vai permitir a ligação de prisões a tribunais, para evitar as deslocações de reclusos às audiências e torná-las mais “rápidas, económicas e seguras”. A garantia foi dada esta quarta-feira pelo ministro da Justiça durante o teste experimental do Estabelecimento Prisional da Guarda com o Tribunal de Coimbra.

"Planeamos ao longo deste ano expandir este sistema a todo o território nacional", afirmou Alberto Costa explicando que os novos equipamentos serão alargados às 55 cadeias que constituem o sistema prisional nacional, permitindo a ligação por esta via com os tribunais, que já possuem 630 equipamentos de videoconferência.

Neste processo será dada prioridade aos estabelecimentos prisionais "que se localizam no interior" do país, acrescentou o ministro.

O governante justificou a medida pelo tempo e despesa significativa decorrentes do número de movimentos por ano entre tribunais e cadeias, “47 mil de guardas prisionais e 30 mil de detidos, sendo o percurso médio nessas deslocações de 80 quilómetros”, além dos “factores de insegurança e muitas vezes dificuldade em distribuir os presos pelos tribunais onde eles são necessários”.

in CORREIO DA MANHÃ.

2 comentários:

Anónimo disse...

Processo em Aveiro
Defensor oficioso de Aveiro
Recluso em Beja
Julgamento em Aveiro

Como fala o defensor com o arguido antes do julgamento?

Anónimo disse...

Pergunta absolutamente pertinente.

Contudo, o Governo estará decerto a pensar converter o dinheiro de honorários que, vergonhosamente, deve aos advogados que prestam patrocínio oficioso para instalar um sistema de videoconferência que interligue advogados e respectivos constituintes oficiosos em estado de reclusão...só pode!!!

...Ou então talvez dê para pagar um passe social como o faz a Procuradores e Magistrados Judiciais, que constitui tal regalia que não sabemos como ainda não se lembraram de a eliminar em bom nome da democracia!