Diz o autor no início do livro:
"Atrevi-me a publicar ficção, por estar cansado da realidade.
Chamei-lhes «contos», por ser uma forma de contar momentos da vida que surpreendi, algumas vezes na minha imaginação.
Pode haver quem tente encontrar momentos de verdade na narrativa e consiga acertar; por causa disso, escondi muito quotidiano, ficcionando-o, para parecer plausível.
Agradeço à vida ter-me permitido vivê-la, nem sempre contente, e poder descrevê-la aqui. Não quer isto dizer que se trate de uma autobiografia, mas cruzo-me comigo em cada página, às vezes fingindo não me ver.
No título surge a palavra desaforo: não tem a ver com a vida forense, é só por causa do atrevimento que é escrever."
E diz ainda o JAB, aqui: http://apostarestante.blogspot.com/
"Não sei como conseguirei conviver com este novo ser que se albergou no interior do meu conturbado viver, flor de ficção poética no casco envelhecido da árvore das obrigações. Para já decidiu falar através deste livro, como um sonâmbulo, liberto das conveniências. São contos. Se o editor o consentir e tiver leitores, comecei já um segundo volume. Não sei como será nem como foi. Está aí, inevitável e embaraçoso."
Saber mais aqui: http://www.editpresenca.pt/catalogo_ficha_livro.asp?livro=4137
(Mail enviado por "O Mundo em Gavetas")
(Mail enviado por "O Mundo em Gavetas")
2 comentários:
Quando um advogado tem o desaforo de entrar pela literatura, ou a realidade da escrita se lhe impôs ou a ficção da Justiça o desiludiu. Teimoso e inconformado, fiel ao melhor da sua juventude, continua, a toga já rasgada, a sonhar com o possível!
Obrigado, muito mesmo, pela amável divulgação!
jab
Não é apenas divulgação, é agradecimento e reconhecimento.
Obrigado nós pela sua escrita!
VEXATA QUAESTIO
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