A Polícia Judiciária está preocupada com o número de casos de apreensões de substâncias psicóticas, que se destinavam a mercados fora da Europa.
No último mês, a Polícia Judiciária (PJ) desmontou, em Viana do Castelo, o primeiro laboratório de metanfetamina, conhecida na gíria como Ice, e com elevado potencial de adição. Os agentes prenderam um português de 34 anos e uma quantidade considerável de material usado no fabrico da substância. “O tráfico interno não é muito grave. O que nos está a preocupar é a existência de um novo fenómeno: Portugal está a tornar-se uma porta de saída de drogas psicoactivas. Elas vêm da Holanda e vão em direcção a outros continentes como a América”, diz José Braz, director nacional-adjunto da PJ e coordenador da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE). O caso da última semana pode ser a ponta de um icebergue: a Judiciária apreendeu 50 mil pastilhas de «ecstasy», que iam por via aérea para o Brasil.
Em 2006, foram detectadas pela primeira vez as duas novas drogas que fazem as delícias dos consumidores: o mCPP e o BZP. “Não foi possível deter os traficantes porque estes estupefacientes ainda não fazem parte das substâncias proibidas, acentua José Braz. Os alquimistas que as produzem facilmente em laboratório, e de forma relativamente barata, costumam estar sempre um passo à frente da lei."
A nível mundial, no que se refere às quantidades produzidas e traficadas, as metanfetaminas são hoje mais importantes do que as anfetaminas ou o «ecstasy». Esta é uma das conclusões do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, que refere o aparecimento oficial, em 2005, de 14 novas substâncias psicoactivas. Os dados evidenciam que a Europa está a transformar-se num gigante laboratório.
Leia mais na edição do Expresso na banca.
No último mês, a Polícia Judiciária (PJ) desmontou, em Viana do Castelo, o primeiro laboratório de metanfetamina, conhecida na gíria como Ice, e com elevado potencial de adição. Os agentes prenderam um português de 34 anos e uma quantidade considerável de material usado no fabrico da substância. “O tráfico interno não é muito grave. O que nos está a preocupar é a existência de um novo fenómeno: Portugal está a tornar-se uma porta de saída de drogas psicoactivas. Elas vêm da Holanda e vão em direcção a outros continentes como a América”, diz José Braz, director nacional-adjunto da PJ e coordenador da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE). O caso da última semana pode ser a ponta de um icebergue: a Judiciária apreendeu 50 mil pastilhas de «ecstasy», que iam por via aérea para o Brasil.
Em 2006, foram detectadas pela primeira vez as duas novas drogas que fazem as delícias dos consumidores: o mCPP e o BZP. “Não foi possível deter os traficantes porque estes estupefacientes ainda não fazem parte das substâncias proibidas, acentua José Braz. Os alquimistas que as produzem facilmente em laboratório, e de forma relativamente barata, costumam estar sempre um passo à frente da lei."
A nível mundial, no que se refere às quantidades produzidas e traficadas, as metanfetaminas são hoje mais importantes do que as anfetaminas ou o «ecstasy». Esta é uma das conclusões do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, que refere o aparecimento oficial, em 2005, de 14 novas substâncias psicoactivas. Os dados evidenciam que a Europa está a transformar-se num gigante laboratório.
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