"Colegas,
Chamo-me José António Barreiros. Inscrevi-me na Ordem dos Advogados em 1972, iniciando o meu estágio. Desde então tenho sido Advogado. Conheço a Ordem, a que me orgulho de pertencer e que considero essencial para que haja uma Advocacia livre, digna e socialmente actuante.
Apresento hoje a nossa candidatura ao Conselho Superior da Ordem, e apenas a esse Conselho.
Não se trata de um projecto pessoal, trata-se de um projecto de uma equipa que se congregou em torno de uma ideia. Não é um projecto de poder, concorremos a um órgão jurisdicional. Tive e tenho intervenção cívica, mas não sirvo nenhuma agenda de interesse próprio.
Se formos eleitos, muitas coisas novas surgirão no Largo de São Domingos.
Pela primeira vez na História da Ordem surge uma lista autónoma, independente das candidaturas aos seus órgãos executivos. Não somos candidatos dos candidatos a Bastonário. Somos candidatos dos Advogados. Queremos a separação de poderes, o Estado de Direito em acção na Ordem dos Advogados.
Pela primeira vez na História da Ordem apresenta-se uma lista ao Conselho Superior em que muitos dos seus membros, tendo mais de dez anos de inscrição, são jovens. A isenção e a competência não são exclusivos da senioridade, sim da maturidade. Somos uma lista em que muitos dos seus membros têm uma experiência de participação nos órgãos da Ordem, outros trazem a vantagem de olharem para a instituição com os olhos límpidos de quem traz a ânsia da mudança.
Pela primeira vez na História da Ordem surge uma lista em que o Conselho Superior deixa de ser uma reserva masculina, tendo agora larga participação de mulheres, que são hoje uma parte essencial da nossa classe profissional. Esta é a confirmação da própria identidade da Ordem, que não se pode pensar, nem conduzir, sem a participação activa das Advogadas.
O Conselho Superior é um instância de Justiça, estamos com os que a reclamam.
Queremos uma Justiça na Ordem igual para todos, sem privilégios, sem intocáveis, nem colegas de segunda classe.
Queremos uma Ordem que na Administração da Justiça seja respeitada quando ouvida. Não queremos ser uma câmara corporativa do Governo.
Vejam a lista que apresentamos a sufrágio. Escrutinando os nomes, não descortinarão nela uma lógica de grupo, de partido, de lobby. Somos pessoas entre si diferentes, mas que se entendem num espírito de companheirismo, unidos por princípios essenciais e pela clareza dos objectivos.
Não temos Comissão de Honra, para que nada nos vincule a ninguém.
Temos um mandatário que nos representa no processo eleitoral, o Dr. Rodolfo Lavrador, que poderia ser mandatário de qualquer dos eleitores, pois a sua biografia resume-se numa palavra: um Advogado!
Uma lista ao Conselho Superior não tem de ter um programa de acção executiva. Eleitos, julgaremos os casos concretos que nos surgirem, sem estarmos comprometidos com esta ou aquela definição programática prévia, ligada aos órgãos executivos da Ordem. Isso é ser isento. Não servimos projectos alheios nem estamos hipotecados a compromissos estranhos.
Atravessamos tempos difíceis e tempos difíceis vão surgir. Está em risco a auto-regulação da Advocacia.
Sem uma Ordem forte que os proteja, os jovens sentirão cada vez com mais acutilância a crueldade do mercado de trabalho forense, à conta do qual outros enriquecem. Os mais velhos verão provavelmente posto em causa o direito a uma reforma tranquila.
Há quem capitalize a revolta para lançar o caos, útil aos exploradores, conveniente aos autoritários. Nós somos pela responsabilidade isenta, democrática e digna.
Compor esta lista foi fácil num aspecto: não tivemos que fazer combinações, nem alinhar em esquemas, estamos fora dos jogos de poder, é-nos indiferente a lógica da ambição.
Os Colegas conhecem-nos como Advogados, no foro, nos nossos escritórios, no trabalho esforçado da Advocacia, ao serviço dos grandes causas e dos pequenos casos. O dia-a-dia da profissão sabemo-lo por o termos sofrido, como aqueles que anonimamente o sofrem.
Eis o que, nesta primeira comunicação, temos para vos dizer. Dispensamos um discurso radical, bastam-nos as ideias consequentes e a capacidade para as pôr em prática.
Assinamos abaixo. Os nossos nomes são o nosso compromisso para com todos os Advogados.
Almeida Correia Vila Nova de Gaia
Álvaro Correia Pina Lagoa
Amadeu Morais Porto
António d’Orey da Cunha Lisboa
António Salazar Matosinhos [candidato a Vice-Presidente]
Armanda Godinho Silva Abrantes
Fernando Moura Porto de Mós
Francisco Mendes da Silva Viseu
Horácio Costa Azevedo Braga
Isabel Duarte Lisboa [candidata a Vice-Presidente]
João Vaz Rodrigues Évora [candidato a Vice-Presidente]
José António Barreiros Lisboa
José Armando Carvalho Setúbal
Luís Teixeira e Melo Guimarães
Lurdes Bessa Monteiro Lisboa
Margarida Alves Vacas Setúbal
Miguel Pedrosa Machado Lisboa
Nicolina Cabrita Lisboa
Paulo da Matta Lisboa
Pedro Alhinho Porto
Teresa Barreto Xavier Coimbra
Teresa Coutinho Lisboa
Blog da candidatura: http://ordem-na-ordem.blogspot.com"
Chamo-me José António Barreiros. Inscrevi-me na Ordem dos Advogados em 1972, iniciando o meu estágio. Desde então tenho sido Advogado. Conheço a Ordem, a que me orgulho de pertencer e que considero essencial para que haja uma Advocacia livre, digna e socialmente actuante.
Apresento hoje a nossa candidatura ao Conselho Superior da Ordem, e apenas a esse Conselho.
Não se trata de um projecto pessoal, trata-se de um projecto de uma equipa que se congregou em torno de uma ideia. Não é um projecto de poder, concorremos a um órgão jurisdicional. Tive e tenho intervenção cívica, mas não sirvo nenhuma agenda de interesse próprio.
Se formos eleitos, muitas coisas novas surgirão no Largo de São Domingos.
Pela primeira vez na História da Ordem surge uma lista autónoma, independente das candidaturas aos seus órgãos executivos. Não somos candidatos dos candidatos a Bastonário. Somos candidatos dos Advogados. Queremos a separação de poderes, o Estado de Direito em acção na Ordem dos Advogados.
Pela primeira vez na História da Ordem apresenta-se uma lista ao Conselho Superior em que muitos dos seus membros, tendo mais de dez anos de inscrição, são jovens. A isenção e a competência não são exclusivos da senioridade, sim da maturidade. Somos uma lista em que muitos dos seus membros têm uma experiência de participação nos órgãos da Ordem, outros trazem a vantagem de olharem para a instituição com os olhos límpidos de quem traz a ânsia da mudança.
Pela primeira vez na História da Ordem surge uma lista em que o Conselho Superior deixa de ser uma reserva masculina, tendo agora larga participação de mulheres, que são hoje uma parte essencial da nossa classe profissional. Esta é a confirmação da própria identidade da Ordem, que não se pode pensar, nem conduzir, sem a participação activa das Advogadas.
O Conselho Superior é um instância de Justiça, estamos com os que a reclamam.
Queremos uma Justiça na Ordem igual para todos, sem privilégios, sem intocáveis, nem colegas de segunda classe.
Queremos uma Ordem que na Administração da Justiça seja respeitada quando ouvida. Não queremos ser uma câmara corporativa do Governo.
Vejam a lista que apresentamos a sufrágio. Escrutinando os nomes, não descortinarão nela uma lógica de grupo, de partido, de lobby. Somos pessoas entre si diferentes, mas que se entendem num espírito de companheirismo, unidos por princípios essenciais e pela clareza dos objectivos.
Não temos Comissão de Honra, para que nada nos vincule a ninguém.
Temos um mandatário que nos representa no processo eleitoral, o Dr. Rodolfo Lavrador, que poderia ser mandatário de qualquer dos eleitores, pois a sua biografia resume-se numa palavra: um Advogado!
Uma lista ao Conselho Superior não tem de ter um programa de acção executiva. Eleitos, julgaremos os casos concretos que nos surgirem, sem estarmos comprometidos com esta ou aquela definição programática prévia, ligada aos órgãos executivos da Ordem. Isso é ser isento. Não servimos projectos alheios nem estamos hipotecados a compromissos estranhos.
Atravessamos tempos difíceis e tempos difíceis vão surgir. Está em risco a auto-regulação da Advocacia.
Sem uma Ordem forte que os proteja, os jovens sentirão cada vez com mais acutilância a crueldade do mercado de trabalho forense, à conta do qual outros enriquecem. Os mais velhos verão provavelmente posto em causa o direito a uma reforma tranquila.
Há quem capitalize a revolta para lançar o caos, útil aos exploradores, conveniente aos autoritários. Nós somos pela responsabilidade isenta, democrática e digna.
Compor esta lista foi fácil num aspecto: não tivemos que fazer combinações, nem alinhar em esquemas, estamos fora dos jogos de poder, é-nos indiferente a lógica da ambição.
Os Colegas conhecem-nos como Advogados, no foro, nos nossos escritórios, no trabalho esforçado da Advocacia, ao serviço dos grandes causas e dos pequenos casos. O dia-a-dia da profissão sabemo-lo por o termos sofrido, como aqueles que anonimamente o sofrem.
Eis o que, nesta primeira comunicação, temos para vos dizer. Dispensamos um discurso radical, bastam-nos as ideias consequentes e a capacidade para as pôr em prática.
Assinamos abaixo. Os nossos nomes são o nosso compromisso para com todos os Advogados.
Almeida Correia Vila Nova de Gaia
Álvaro Correia Pina Lagoa
Amadeu Morais Porto
António d’Orey da Cunha Lisboa
António Salazar Matosinhos [candidato a Vice-Presidente]
Armanda Godinho Silva Abrantes
Fernando Moura Porto de Mós
Francisco Mendes da Silva Viseu
Horácio Costa Azevedo Braga
Isabel Duarte Lisboa [candidata a Vice-Presidente]
João Vaz Rodrigues Évora [candidato a Vice-Presidente]
José António Barreiros Lisboa
José Armando Carvalho Setúbal
Luís Teixeira e Melo Guimarães
Lurdes Bessa Monteiro Lisboa
Margarida Alves Vacas Setúbal
Miguel Pedrosa Machado Lisboa
Nicolina Cabrita Lisboa
Paulo da Matta Lisboa
Pedro Alhinho Porto
Teresa Barreto Xavier Coimbra
Teresa Coutinho Lisboa
Blog da candidatura: http://ordem-na-ordem.blogspot.com"
(Enviado por e-mail pelo Candidato)
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