A psicóloga Francisca Rebocho, autora de um estudo sobre o perfil do violador português, considerou hoje que as cifras negras da violação "são elevadíssimas", já que muitas mulheres ocultam o crime.
"As cifras negras da violação são elevadíssimas. Há uma série de motivações que fazem com que as mulheres não revelem que foram violadas", disse hoje a investigadora à agência Lusa.
Autora do livro "Caracterização do violador português: um estudo exploratório", recentemente publicado, Francisca Rebocho adiantou que mulheres que tenham uma relação estável serão levadas a esconder o crime de que foram alvo para evitar causar repulsa sexual no parceiro.
Outra motivação para ocultar o crime será quando este se dá no local de trabalho e o seu autor é um superior hierárquico, adiantou a psicóloga.
A autora do primeiro estudo realizado em Portugal com violadores, que se encontravam a cumprir pena à data da pesquisa, falava à agência Lusa à margem do I Simpósio de Psicologia e Crime, que decorreu hoje em Coimbra.
"Estes estudos são importantes a nível da prevenção para as mulheres conhecerem e evitarem condutas de risco", realçou a técnica da Unidade de Consulta em Psicologia da Justiça da Universidade do Minho.
Segundo os dados apurados pela investigadora, que realizou o estudo no âmbito da tese de mestrado em Ciências Forenses, a maioria das violações de mulheres ocorre em meio urbano e na via pública.
O perfil apurado para o violador revela um homem relativamente novo, com uma idade na faixa dos 30 anos, reduzida escolaridade, a trabalhar no sector primário e inserido do ponto de vista social, profissional e familiar.
Alguns violadores são psicopatas ou apresentam traços de psicopatia e existe "um risco de reincidência considerável", disse ainda Francisca Rebocho, que trabalha agora no doutoramento sobre o violador e o agressor sexual em geral.
O "Perfil do psicopata violento", pelo professor da Universidade do Minho Rui Abrunhosa Gonçalves, "Autópsia psicológica", pelo catedrático em Medina Legal Pinto da Costa, e "Neuropsicologia do Crime", pelo docente Manuel Domingos, foram outras das comunicações apresentadas no simpósio.
O evento foi organizado pela Associação Central de Psicologia.
in Observatório do Algarve.
"As cifras negras da violação são elevadíssimas. Há uma série de motivações que fazem com que as mulheres não revelem que foram violadas", disse hoje a investigadora à agência Lusa.
Autora do livro "Caracterização do violador português: um estudo exploratório", recentemente publicado, Francisca Rebocho adiantou que mulheres que tenham uma relação estável serão levadas a esconder o crime de que foram alvo para evitar causar repulsa sexual no parceiro.
Outra motivação para ocultar o crime será quando este se dá no local de trabalho e o seu autor é um superior hierárquico, adiantou a psicóloga.
A autora do primeiro estudo realizado em Portugal com violadores, que se encontravam a cumprir pena à data da pesquisa, falava à agência Lusa à margem do I Simpósio de Psicologia e Crime, que decorreu hoje em Coimbra.
"Estes estudos são importantes a nível da prevenção para as mulheres conhecerem e evitarem condutas de risco", realçou a técnica da Unidade de Consulta em Psicologia da Justiça da Universidade do Minho.
Segundo os dados apurados pela investigadora, que realizou o estudo no âmbito da tese de mestrado em Ciências Forenses, a maioria das violações de mulheres ocorre em meio urbano e na via pública.
O perfil apurado para o violador revela um homem relativamente novo, com uma idade na faixa dos 30 anos, reduzida escolaridade, a trabalhar no sector primário e inserido do ponto de vista social, profissional e familiar.
Alguns violadores são psicopatas ou apresentam traços de psicopatia e existe "um risco de reincidência considerável", disse ainda Francisca Rebocho, que trabalha agora no doutoramento sobre o violador e o agressor sexual em geral.
O "Perfil do psicopata violento", pelo professor da Universidade do Minho Rui Abrunhosa Gonçalves, "Autópsia psicológica", pelo catedrático em Medina Legal Pinto da Costa, e "Neuropsicologia do Crime", pelo docente Manuel Domingos, foram outras das comunicações apresentadas no simpósio.
O evento foi organizado pela Associação Central de Psicologia.
in Observatório do Algarve.
Sem comentários:
Enviar um comentário