Os serviços secretos portugueses têm em curso um levantamento das fragilidades do País em áreas como instalações Públicas, empresas privadas que prestem serviços relevantes (bancos, seguradoras e petrolíferas, por exemplo) e infra-estruturas de transportes e telecomunicações, que poderão ser objecto de atentados terroristas.
Para já, segundo apurou o CM, “o que preocupa o SIS [Serviço de Informações e Segurança] são os eventuais atentados terroristas a instalações de empresas de energia, água, produtos químicos, farmacêuticas, transportes”, tudo áreas estratégicas para o normal funcionamento da sociedade.
Com o terrorismo a concentrar as atenções do Mundo, a secreta, dirigida pelo juiz Antero Luís, tem tido uma actividade redobrada, “a preocupação é constante com o terrorismo”, precisa a mesma fonte. E, por isso, avançou-se com outro objectivo: “Identificar as fragilidades do Estado português em geral”. Ou seja, “não é só a Administração Pública, são também empresas privadas, que podem ser nacionais ou estrangeiras, como é o caso de empresas de produtos químicos dos Estados Unidos ou inglesas”.
Dada a importância de instalações dessa natureza para o País, “isso tem de ser alvo da segurança do SIS”, sublinha a mesma fonte. Para rematar: “Hoje, os [serviços secretos] ingleses e americanos fazem isto à exaustão e os serviços secretos portugueses também têm de percorrer o seu caminho [nessa matéria]”.
No essencial, a acção do SIS, que tem também em curso um Programa de Segurança Económica (PSE) para travar a espionagem industrial, baseia-se na “perspectiva de antecipação dos programas que podem travar o fenómeno do terrorismo” em “tudo aquilo que possa pôr em causa os interesses estratégicos nacionais”, frisa-se.
Com esta política, o objectivo é “alertar, avisar, explicar, formar, se necessário for, porque, se nós conseguirmos parar [o terrorismo] no início, é o ideal”.
LINHA DE ALERTA 213 190 180
A prevenção contra o terrorismo inclui, no âmbito do Programa de Segurança Económica (PSE), a disponibilização de um número de telefone (presente no site do SIS), que permite aos empresários e cidadãos em geral avisar a secreta sobre eventuais suspeitos. Por exemplo, “se alguém tiver ido a um armazém comprar uma quantidade de um químico que não é normal, [o dono desse armazém] pode ter um número de telefone para onde ligar a avisar esse caso suspeito”, conta fonte contactada pelo CM. Preparado há mais de quatro anos, o PSE foi lançado em 2007 e tem por objectivo combater a chamada espionagem industrial. Em causa, está o roubo de patentes ou conhecimentos sobre novos produtos desenvolvidos em Portugal.
(...)
Toda a notícia in Correio da Manhã.
Para já, segundo apurou o CM, “o que preocupa o SIS [Serviço de Informações e Segurança] são os eventuais atentados terroristas a instalações de empresas de energia, água, produtos químicos, farmacêuticas, transportes”, tudo áreas estratégicas para o normal funcionamento da sociedade.
Com o terrorismo a concentrar as atenções do Mundo, a secreta, dirigida pelo juiz Antero Luís, tem tido uma actividade redobrada, “a preocupação é constante com o terrorismo”, precisa a mesma fonte. E, por isso, avançou-se com outro objectivo: “Identificar as fragilidades do Estado português em geral”. Ou seja, “não é só a Administração Pública, são também empresas privadas, que podem ser nacionais ou estrangeiras, como é o caso de empresas de produtos químicos dos Estados Unidos ou inglesas”.
Dada a importância de instalações dessa natureza para o País, “isso tem de ser alvo da segurança do SIS”, sublinha a mesma fonte. Para rematar: “Hoje, os [serviços secretos] ingleses e americanos fazem isto à exaustão e os serviços secretos portugueses também têm de percorrer o seu caminho [nessa matéria]”.
No essencial, a acção do SIS, que tem também em curso um Programa de Segurança Económica (PSE) para travar a espionagem industrial, baseia-se na “perspectiva de antecipação dos programas que podem travar o fenómeno do terrorismo” em “tudo aquilo que possa pôr em causa os interesses estratégicos nacionais”, frisa-se.
Com esta política, o objectivo é “alertar, avisar, explicar, formar, se necessário for, porque, se nós conseguirmos parar [o terrorismo] no início, é o ideal”.
LINHA DE ALERTA 213 190 180
A prevenção contra o terrorismo inclui, no âmbito do Programa de Segurança Económica (PSE), a disponibilização de um número de telefone (presente no site do SIS), que permite aos empresários e cidadãos em geral avisar a secreta sobre eventuais suspeitos. Por exemplo, “se alguém tiver ido a um armazém comprar uma quantidade de um químico que não é normal, [o dono desse armazém] pode ter um número de telefone para onde ligar a avisar esse caso suspeito”, conta fonte contactada pelo CM. Preparado há mais de quatro anos, o PSE foi lançado em 2007 e tem por objectivo combater a chamada espionagem industrial. Em causa, está o roubo de patentes ou conhecimentos sobre novos produtos desenvolvidos em Portugal.
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