Os portugueses consideram que a corrupção está a aumentar em Portugal. Num estudo desenvolvido pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES), coordenado pelo Professor Luís de Sousa, 51,9 por cento dos inquiridos elegeu os anos de 2000 até ao presente como “o período em que existiu maior corrupção em Portugal”. Em segundo lugar (com 19,8 por cento) ficou o período da década de 70, após o 25 de Abril.
A maioria dos inquiridos (83,8 por cento) considera que, de um modo geral, o combate à corrupção em Portugal não é eficaz e atribuiu ao Governo (45 por cento) a principal responsabilidade por essa ineficácia.
À pergunta “Qual o grau de confiança que lhe inspiram os partidos políticos?” mais de 48 por cento dos inquiridos respondeu “nenhuma confiança”, o que está em linha com as conclusões apresentadas pela Transparência Internacional, organização que se dedica ao combate à corrupção, nos vários relatórios que produziu desde 2002 e que apontam para duas grandes conclusões: “a corrupção aumentará com o decurso do tempo” e “a corrupção afecta maioritariamente os partidos e a vida política”.
Carlos Jalali, professor auxiliar na Universidade de Aveiro, desenvolveu um trabalho onde se demonstra que os cidadãos filiados nos partidos dão menor importância ao combate à corrupção. O mesmo acontece com os cidadãos que, não sendo militantes, estão próximos do partido que está no Governo.
Segundo aquele docente, “os portugueses são duros e muito exigentes com o comportamento dos políticos, bem como de outras classes profissionais, como é, por exemplo, o caso dos médicos."
SAIBA MAIS
0,3 por cento das receitas do Estado é quanto representa todo o dinheiro movimentado pelo Futebol em Portugal.
174 processos por crime de corrupção foram, em média, abertos todos os anos no período entre 1994 e 2004, de acordo com as estatísticas oficiais do Ministério da Justiça. O maior número de processos foi aberto no ano de 1998 (416), seguido do ano de 1999 com 353 processos.
16 VEZES POR MÊS
Segundo contas realizadas pela Transparência Internacional, os cidadãos tomam atitudes corruptivas, pelo menos, 16 vezes por mês.
MAIORIA DENUNCIA
A maior parte dos portugueses (82,6 por cento) afirma que se tivesse conhecimento de um caso de corrupção era capaz de o denunciar.
CORRUPTOR PASSIVO
Os cidadãos penalizam mais os corruptores passivos (que recebem dinheiro).
Por Miguel A. Ganhão, in Correio da Manhã.
A maioria dos inquiridos (83,8 por cento) considera que, de um modo geral, o combate à corrupção em Portugal não é eficaz e atribuiu ao Governo (45 por cento) a principal responsabilidade por essa ineficácia.
À pergunta “Qual o grau de confiança que lhe inspiram os partidos políticos?” mais de 48 por cento dos inquiridos respondeu “nenhuma confiança”, o que está em linha com as conclusões apresentadas pela Transparência Internacional, organização que se dedica ao combate à corrupção, nos vários relatórios que produziu desde 2002 e que apontam para duas grandes conclusões: “a corrupção aumentará com o decurso do tempo” e “a corrupção afecta maioritariamente os partidos e a vida política”.
Carlos Jalali, professor auxiliar na Universidade de Aveiro, desenvolveu um trabalho onde se demonstra que os cidadãos filiados nos partidos dão menor importância ao combate à corrupção. O mesmo acontece com os cidadãos que, não sendo militantes, estão próximos do partido que está no Governo.
Segundo aquele docente, “os portugueses são duros e muito exigentes com o comportamento dos políticos, bem como de outras classes profissionais, como é, por exemplo, o caso dos médicos."
SAIBA MAIS
0,3 por cento das receitas do Estado é quanto representa todo o dinheiro movimentado pelo Futebol em Portugal.
174 processos por crime de corrupção foram, em média, abertos todos os anos no período entre 1994 e 2004, de acordo com as estatísticas oficiais do Ministério da Justiça. O maior número de processos foi aberto no ano de 1998 (416), seguido do ano de 1999 com 353 processos.
16 VEZES POR MÊS
Segundo contas realizadas pela Transparência Internacional, os cidadãos tomam atitudes corruptivas, pelo menos, 16 vezes por mês.
MAIORIA DENUNCIA
A maior parte dos portugueses (82,6 por cento) afirma que se tivesse conhecimento de um caso de corrupção era capaz de o denunciar.
CORRUPTOR PASSIVO
Os cidadãos penalizam mais os corruptores passivos (que recebem dinheiro).
Por Miguel A. Ganhão, in Correio da Manhã.
Sem comentários:
Enviar um comentário