quinta-feira, maio 01, 2008

Detenções da Polícia Judiciária caíram para metade no primeiro trimestre

As detenções da Polícia Judiciária (PJ) baixaram 53 por cento no primeiro trimestre deste ano face ao mesmo período do ano passado, as buscas baixaram vinte por cento, o número de inspectores diminuiu de 1032 para 970 e os inquéritos propostos para acusação também baixaram, segundo dados da própria PJ.

Estes sinais do declínio da capacidade operacional da PJ foram divulgados hoje no “Diário de Notícias”, que diz também que a quebra de resultados é mais acentuada nas directorias de Lisboa, Porto e Faro.

A falta de estratégia e desmotivação são factores apontados para explicar esta inoperância, mas o jornal também fala de investigadores com horários de funcionários públicos, por não lhes serem pagas horas extraordinárias.

As prisões preventivas baixaram 46,8 por cento na comparação dos mesmos períodos, segundo os mesmos dados, com origem no Departamento de Planeamento e Assessoria Técnica da PJ.

Segundo o “Notícias”, estes números evidenciam uma tendência de declínio desde que Alípio Ribeiro (amigo pessoal do ministro Alberto Costa) tomou posse como director nacional da PJ, em Abril de 2006, para substituir o juiz conselheiro Santos Cabral.

Diz-se mesmo que Alípio Ribeiro é menos reivindicativo que o seu antecessor, o qual saiu em rotura com o ministro.

in
PUBLICO.PT

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