segunda-feira, fevereiro 18, 2008

O maior cerco feito à PJ em 60 anos



Paulo Pereira Cristóvão, acusado de estar envolvido nos eventuais maus tratos a Leonor Cipriano, a cumprir pena de prisão pelo homicídio de sua filha Joana de oito anos, fala da falta de solidariedade institucional, no caso a PJ e Ministério Público, e «prova» que o caso McCann resultou no maior cerco mediático feito à PJ em toda a sua história.

(...)


Toda a entrevista na edição online do Jornal O PRIMEIRO DE JANEIRO


1 comentário:

Anónimo disse...

Aproveito aqui para expressar todo o meu apoio, ao Sr. Paulo Cristovão, que do pouco que conheço dele me parece ter sido um profissional exemplar no seio da PJ.
É de facto triste e lamentável, que o MP, tenho proferido despacho de acusação em relação aos inspectores em questão, baseado apenas, ao que parece, no relato dessa Srª que, presumívelmente terá feito o que fez à pobre Joana.
Muitos casos, em semelhantes situações e circunstancias, são liminarmente arquivados, mas aqui optou-se por desferir mais uma violenta machadada sobre a cabeça de quem investiga e em ultima instancia sobre a própria instituição, como se esta já não estivesse descredibilizada o suficiente.
Saimos com o 25 de Abril de um estado de polícia, para começarmos a entrar num estado sem polícia, num estado em que a polícia parece passar a ser o vilão em vez do bom, com os braços e as mãos atadas e que nada pode fazer sob a pena da mão acusadora do MP, se dirigir contra eles.
Lamento todas os dias e noites que estes e outros senhores se entregaram de corpo e alma à investigação.
Lamento todas essas horas que certamente passaram longe das suas familias.
Lamento também que a Srª Leonor tenha andado a gastar o nosso dinheiro e a ocupar os efectivos da PJ, quando todos os dias inventava falsas pistas e sitios onde supostamente estaria a Joana.
E esta senhora saia impune de tudo isto e ainda tenha a coragem de dar cabo da vida destes Senhores que diariamente estão dispostos a dar o corpo ás balas em nome da paz e da segurança pública.
Lamento!
Que haja bom senso nos meandros da Justiça e que os senhores magistrados, usem a sua livre convicção e apreciação, que detêm no processo penal, para evitar situações desta índole.
Chegou-se ao ponto em que vale mais a palavra de uma Srª, que fez o que fez a uma filha, do que estes homens que lutam por uma sociedade melhor.