No Tribunal de Valongo, o espaço é pouco para funcionários, magistrados e público em geral. Quem ali se desloca para intervir num processo não tem outra alternativa senão aguardar nas escadarias interiores do edifício ou no passeio da estrada. E, além de não ter sala de espera, o tribunal também não tem casa de banho pública a funcionar e foge a algumas regras de segurança.
As queixas já têm anos mas à medida que estes passam a situação agrava-se. O edifício ainda é novo, com pouco mais de 15 anos. O tribunal funciona ali desde 1995. Uma solução alegadamente provisória arranjada pela Câmara. Acontece que o espaço não era adaptado àquele fim mas destinado a habitação e duas lojas no rés-do-chão. Além deste, tem dois andares e uma cave, com a renda mensal paga pelo Ministério da Justiça a situar-se nos 10 mil euros.
Neste momento, o único problema é o espaço. Porém, quem ali trabalha teme o risco dos pisos superiores poderem ruir devido ao elevado peso dos processos que se amontoam e à grande concentração de pessoas nos andares superiores. Uma vistoria feita ao local, em 2006, pela Câmara de Valongo, apontou para diversas deficiências das instalações. Além da falta de salas de espera e de instalações sanitárias, o tribunal não tem acessos para deficientes nem o sistema de emergência devido. Na cave ficam as celas. No ano passado, o tribunal teve uma praga de ratos.
Ainda há dias, a delegada de Valongo a Ordem dos Advogados, Ana Paula Borges, insistiu nas queixas, garantindo que os presos convivem com ratos. A Câmara disponibilizou, a cerca de um quilómetro, um terreno para construção de um edifício, aguardando uma resposta do Governo.
Fonte do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça nota que a resolução do problema passou a ser orientada, à semelhança de outras comarcas, para a construção de um Campus de Justiça. Programa e caderno de encargos foram remetidos à aprovação do Ministério das Finanças, com vista à abertura do concurso este ano.
As queixas já têm anos mas à medida que estes passam a situação agrava-se. O edifício ainda é novo, com pouco mais de 15 anos. O tribunal funciona ali desde 1995. Uma solução alegadamente provisória arranjada pela Câmara. Acontece que o espaço não era adaptado àquele fim mas destinado a habitação e duas lojas no rés-do-chão. Além deste, tem dois andares e uma cave, com a renda mensal paga pelo Ministério da Justiça a situar-se nos 10 mil euros.
Neste momento, o único problema é o espaço. Porém, quem ali trabalha teme o risco dos pisos superiores poderem ruir devido ao elevado peso dos processos que se amontoam e à grande concentração de pessoas nos andares superiores. Uma vistoria feita ao local, em 2006, pela Câmara de Valongo, apontou para diversas deficiências das instalações. Além da falta de salas de espera e de instalações sanitárias, o tribunal não tem acessos para deficientes nem o sistema de emergência devido. Na cave ficam as celas. No ano passado, o tribunal teve uma praga de ratos.
Ainda há dias, a delegada de Valongo a Ordem dos Advogados, Ana Paula Borges, insistiu nas queixas, garantindo que os presos convivem com ratos. A Câmara disponibilizou, a cerca de um quilómetro, um terreno para construção de um edifício, aguardando uma resposta do Governo.
Fonte do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça nota que a resolução do problema passou a ser orientada, à semelhança de outras comarcas, para a construção de um Campus de Justiça. Programa e caderno de encargos foram remetidos à aprovação do Ministério das Finanças, com vista à abertura do concurso este ano.
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