O procurador-geral adjunto António Cluny considera que existe um “grande desânimo e uma grande frustração no seio do Ministério Público” e fala do número cada vez maior de magistrados a concorrer para juízes de tribunais superiores, numa entrevista ao “Diário de Notícias” e TSF.
Para o responsável, o problema actual “não está tanto no número de magistrados, está na sua distribuição e organização. E, depois, nos meios com que eles podem ou não podem trabalhar”. António Cluny lamenta que no Ministério Público as pessoas trabalhem como se estivessem “num acampamento improvisado”.
O procurador-geral adjunto denuncia um “cansaço da improvisação” e defende que se deve dotar os magistrados de instrumentos de trabalho “de que, até agora, não têm conseguido dispor”. Segundo António Cluny, “continuamos a ter computadores que demoram meia-hora para abrir um email”.
Quanto às infra-estruturas da Justiça no país, António Cluny diz que o panorama português “é muito desigual”. “Há tribunais novos, com alguma qualidade, e há outros absolutamente degradados”.
O procurador-geral adjunto considera que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, tem revelado sensibilidade para os problemas dos cidadãos, nomeadamente no caso das escolas e violência contra pessoas idosas. “É altura de deixarmos de ter um Ministério Público fechado dentro das suas quatro paredes de gabinete. É preciso procurar, junto da sociedade, os problemas que são sentidos e transportá-los através da lei, através dos processos, para a área judicial, para fazer exercer os direitos dos cidadãos nos tribunais”.
Para o responsável, o problema actual “não está tanto no número de magistrados, está na sua distribuição e organização. E, depois, nos meios com que eles podem ou não podem trabalhar”. António Cluny lamenta que no Ministério Público as pessoas trabalhem como se estivessem “num acampamento improvisado”.
O procurador-geral adjunto denuncia um “cansaço da improvisação” e defende que se deve dotar os magistrados de instrumentos de trabalho “de que, até agora, não têm conseguido dispor”. Segundo António Cluny, “continuamos a ter computadores que demoram meia-hora para abrir um email”.
Quanto às infra-estruturas da Justiça no país, António Cluny diz que o panorama português “é muito desigual”. “Há tribunais novos, com alguma qualidade, e há outros absolutamente degradados”.
O procurador-geral adjunto considera que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, tem revelado sensibilidade para os problemas dos cidadãos, nomeadamente no caso das escolas e violência contra pessoas idosas. “É altura de deixarmos de ter um Ministério Público fechado dentro das suas quatro paredes de gabinete. É preciso procurar, junto da sociedade, os problemas que são sentidos e transportá-los através da lei, através dos processos, para a área judicial, para fazer exercer os direitos dos cidadãos nos tribunais”.
Fonte: PUBLICO.PT
1 comentário:
Há desânimo em vários quadrantes...
Abraço
Paulo
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