Cerca de 30 por cento dos peões atropelados mortalmente durante o ano de 2006 estavam alcoolizados, revelou ontem o director-geral de Viação, Rogério Pinheiro, manifestando-se muito preocupado com uma situação considerada "pouco espectável".
"Isto mostra que temos de dirigir as nossas acções para uma franja que não estávamos à espera", afirmou Rogério Pinheiro, mostrando-se "preocupado", até porque muitas vezes surge o "dilema de quem é que é responsável, se o condutor, se o peão".
O director-geral de Viação falou à agência Lusa à margem do debate "Jovens e álcool - Tipologia de consumo, relação com a sinistralidade rodoviária e sensibilização para comportamentos responsáveis", que decorreu em Lisboa.
Rogério Pinheiro apontou os jovens como "protagonistas muito grandes da sinistralidade". Embora o álcool nem sempre esteja na sua origem, é um factor "potenciador de comportamentos de risco já associados a esta faixa etária".
Durante o debate foram ainda revelados os resultados de um estudo levado a cabo por Carlos Farate, professor no Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra, realizado durante nove meses com 700 crianças e jovens dos seis aos 18 anos que frequentaram os centros de saúde da região de Coimbra.
De acordo com Carlos Farate, o estudo evidenciou "o modo como o consumo de bebidas alcoólicas está associado aos comportamentos de risco, como comportamentos violentos e situações impulsivas".
"A proximidade entre os consumos de substâncias psicóticas e os comportamentos impulsivos, que podem levantar questões de identidade e falhas no processo de adaptação social", é também um factor demonstrado pelo estudo.
in DN Online.
"Isto mostra que temos de dirigir as nossas acções para uma franja que não estávamos à espera", afirmou Rogério Pinheiro, mostrando-se "preocupado", até porque muitas vezes surge o "dilema de quem é que é responsável, se o condutor, se o peão".
O director-geral de Viação falou à agência Lusa à margem do debate "Jovens e álcool - Tipologia de consumo, relação com a sinistralidade rodoviária e sensibilização para comportamentos responsáveis", que decorreu em Lisboa.
Rogério Pinheiro apontou os jovens como "protagonistas muito grandes da sinistralidade". Embora o álcool nem sempre esteja na sua origem, é um factor "potenciador de comportamentos de risco já associados a esta faixa etária".
Durante o debate foram ainda revelados os resultados de um estudo levado a cabo por Carlos Farate, professor no Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra, realizado durante nove meses com 700 crianças e jovens dos seis aos 18 anos que frequentaram os centros de saúde da região de Coimbra.
De acordo com Carlos Farate, o estudo evidenciou "o modo como o consumo de bebidas alcoólicas está associado aos comportamentos de risco, como comportamentos violentos e situações impulsivas".
"A proximidade entre os consumos de substâncias psicóticas e os comportamentos impulsivos, que podem levantar questões de identidade e falhas no processo de adaptação social", é também um factor demonstrado pelo estudo.
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