A segurança dos servidores informáticos do Ministério da Justiça não está garantida, existindo o perigo de os arquivos dos tribunais e dos registos Civil, Predial e Comercial se perderem.
Mário Valente, presidente do Instituto das Tecnologias de Informação de Justiça (ITIJ), garante que existe perigo de «ruptura durante o primeiro trimestre de 2008», caso não sejam «tomadas medidas urgentes», lê-se num relatório enviado no fim do ano passado a Tiago Silveira, secretário de Estado da Justiça.
A principal causa para essa ruptura está nas necessidades de energia. A crescente informatização da Justiça – com serviços online como a Empresa na Hora, Publicação de Actos Societários no Portal da Justiça, entre outros – levou a um «crescimento explosivo dos consumos energéticos», diz Valente. O consumo mais do que duplicou, prevendo-se o mesmo crescimento nos próximos anos.
Mas as infra-estruturas do ITIJ não acompanharam esta evolução. «O consumo que se verifica actualmente aliado à localização do transformador (cave da sede do ITIJ), leva a que a temperatura» nessa cave «tenha vindo a aumentar, atingindo este ano, numa época estival de temperaturas relativamente moderadas, os 38º», explica o relatório, a que o SOL teve acesso. A temperatura registada é cerca de 10º a 15º acima do recomendável, o que coloca em causa «o fornecimento de energia por parte da rede», conclui Valente. Por várias vezes ao longo de 2007, o fornecimento foi interrompido por sobreaquecimento das máquinas.
Por Luís Rosa, in SOL
Mário Valente, presidente do Instituto das Tecnologias de Informação de Justiça (ITIJ), garante que existe perigo de «ruptura durante o primeiro trimestre de 2008», caso não sejam «tomadas medidas urgentes», lê-se num relatório enviado no fim do ano passado a Tiago Silveira, secretário de Estado da Justiça.
A principal causa para essa ruptura está nas necessidades de energia. A crescente informatização da Justiça – com serviços online como a Empresa na Hora, Publicação de Actos Societários no Portal da Justiça, entre outros – levou a um «crescimento explosivo dos consumos energéticos», diz Valente. O consumo mais do que duplicou, prevendo-se o mesmo crescimento nos próximos anos.
Mas as infra-estruturas do ITIJ não acompanharam esta evolução. «O consumo que se verifica actualmente aliado à localização do transformador (cave da sede do ITIJ), leva a que a temperatura» nessa cave «tenha vindo a aumentar, atingindo este ano, numa época estival de temperaturas relativamente moderadas, os 38º», explica o relatório, a que o SOL teve acesso. A temperatura registada é cerca de 10º a 15º acima do recomendável, o que coloca em causa «o fornecimento de energia por parte da rede», conclui Valente. Por várias vezes ao longo de 2007, o fornecimento foi interrompido por sobreaquecimento das máquinas.
Por Luís Rosa, in SOL
Sem comentários:
Enviar um comentário