Em quase 2700 testes à presença de droga nos condutores, nem 10% foram positivos. A GNR recebeu, em 2007, quase três mil kits, mas só realizou 1.638 testes. Alegadamente por os militares não levarem os kits para as inspecções.
A PSP e a GNR realizaram 2.697 testes de despistagem de drogas em condutores e 162 foram positivas, revelam os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Cumprido um ano de vigência da Lei, o presidente da ANSR, Paulo Marques, faz "um balanço positivo". Mas reconhece que no início ocorreram "dificuldades com o manuseamento e a utilização dos equipamentos" e que o teste ainda é "difícil e demorado" de fazer.
A GNR efectuou 1.638 testes e detectou 115 infractores. Apesar de ter recebido, em 2007, 2950 "kits" de testes à saliva. Ao todo, não foram usados nos testes 1312 "kits", o que não espanta, já que fonte da Associação Profissional da Guarda queixou-se à Lusa da falta de formação da GNR, fazendo com que os militares não saibam usar os "kits" e não os levem para as acções de fiscalização.
Com os 1.950 "kits" entregues, a PSP fez no mesmo período 1059 rastreios, dos quais 47 acusaram a presença de drogas.
O maior número de testes e de detecções registou-se nos dois primeiros meses de vigência: Agosto e Setembro, segundo disse Paulo Marques, devido à inexperiência dos agentes. Acrescentando que "ao contrário do álcool, que se faz sempre", o rastreio à droga só se realiza se "houver suspeita" baseada no tipo de conversa, comportamento e dos olhos.
Os testes são obrigatórios nos envolvidos em acidentes com mortos e feridos graves, e nas fiscalizações, mas só se houver indício de consumo do condutor.
Quem é apanhado tem um prazo para ir ao hospital tirar sangue, cuja recolha é depois enviada ao Instituto de Medicina Legal. Só mediante prova efectiva é que o condutor é penalizado, com inibição de conduzir durante 24 meses e pagamento de 500 euros.
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Paulo Rodrigues, considera que os agentes deveriam despistar a droga e o álcool em simultâneo, queixando-se que o teste não é efectuado mais vezes porque demora 30 minutos.
in JORNAL DE NOTÍCIAS.
A PSP e a GNR realizaram 2.697 testes de despistagem de drogas em condutores e 162 foram positivas, revelam os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Cumprido um ano de vigência da Lei, o presidente da ANSR, Paulo Marques, faz "um balanço positivo". Mas reconhece que no início ocorreram "dificuldades com o manuseamento e a utilização dos equipamentos" e que o teste ainda é "difícil e demorado" de fazer.
A GNR efectuou 1.638 testes e detectou 115 infractores. Apesar de ter recebido, em 2007, 2950 "kits" de testes à saliva. Ao todo, não foram usados nos testes 1312 "kits", o que não espanta, já que fonte da Associação Profissional da Guarda queixou-se à Lusa da falta de formação da GNR, fazendo com que os militares não saibam usar os "kits" e não os levem para as acções de fiscalização.
Com os 1.950 "kits" entregues, a PSP fez no mesmo período 1059 rastreios, dos quais 47 acusaram a presença de drogas.
O maior número de testes e de detecções registou-se nos dois primeiros meses de vigência: Agosto e Setembro, segundo disse Paulo Marques, devido à inexperiência dos agentes. Acrescentando que "ao contrário do álcool, que se faz sempre", o rastreio à droga só se realiza se "houver suspeita" baseada no tipo de conversa, comportamento e dos olhos.
Os testes são obrigatórios nos envolvidos em acidentes com mortos e feridos graves, e nas fiscalizações, mas só se houver indício de consumo do condutor.
Quem é apanhado tem um prazo para ir ao hospital tirar sangue, cuja recolha é depois enviada ao Instituto de Medicina Legal. Só mediante prova efectiva é que o condutor é penalizado, com inibição de conduzir durante 24 meses e pagamento de 500 euros.
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Paulo Rodrigues, considera que os agentes deveriam despistar a droga e o álcool em simultâneo, queixando-se que o teste não é efectuado mais vezes porque demora 30 minutos.
in JORNAL DE NOTÍCIAS.
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