Os investigadores da PSP, GNR e SEF do Centro e Sul têm de se deslocar às instalações da PJ de Lisboa para fazer escutas telefónicas. As forças policiais admitem que este sistema compromete as investigações.
Os investigadores da PSP, GNR e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) do Centro e Sul têm de se deslocar às instalações da Polícia Judiciária de Lisboa sempre que necessitam de fazer escutas telefónicas no âmbito de processos-crime.
Actualmente as escutas telefónicas estão limitadas a Lisboa, Porto e Aveiro, por isso os investigadores do Centro e Sul chegam a fazer fila à porta da PJ de Lisboa de madrugada para garantir uma vaga nos computadores destinados às escutas.
Em declarações ao Correio da Manhã desta segunda-feira, os investigadores admitem que este sistema compromete a investigação, sobretudo se for complexa, já que são muitas as vezes que chegam a saber à posteriori de encontros entre suspeitos fundamentais para produção de prova.
Além da perda de eficácia e do cansaço provocado pelas sucessivas idas a Lisboa, outra consequência que as forças policiais não ignoram é a despesa suplementar.
«Basta fazer contas aos gastos de combustível, portagens e ajudas de custo para se ficar com uma ideia dos encargos de cada investigação», adiantou ao jornal uma fonte da PSP.
Também para um magistrado do Ministério Público, ouvido pelo diário, «este sistema não faz sentido», porque «é oneroso para o Estado e protege os arguidos, retira capacidade às autoridades e impede-as de recolher a melhor prova».
Fonte: TSF
Os investigadores da PSP, GNR e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) do Centro e Sul têm de se deslocar às instalações da Polícia Judiciária de Lisboa sempre que necessitam de fazer escutas telefónicas no âmbito de processos-crime.
Actualmente as escutas telefónicas estão limitadas a Lisboa, Porto e Aveiro, por isso os investigadores do Centro e Sul chegam a fazer fila à porta da PJ de Lisboa de madrugada para garantir uma vaga nos computadores destinados às escutas.
Em declarações ao Correio da Manhã desta segunda-feira, os investigadores admitem que este sistema compromete a investigação, sobretudo se for complexa, já que são muitas as vezes que chegam a saber à posteriori de encontros entre suspeitos fundamentais para produção de prova.
Além da perda de eficácia e do cansaço provocado pelas sucessivas idas a Lisboa, outra consequência que as forças policiais não ignoram é a despesa suplementar.
«Basta fazer contas aos gastos de combustível, portagens e ajudas de custo para se ficar com uma ideia dos encargos de cada investigação», adiantou ao jornal uma fonte da PSP.
Também para um magistrado do Ministério Público, ouvido pelo diário, «este sistema não faz sentido», porque «é oneroso para o Estado e protege os arguidos, retira capacidade às autoridades e impede-as de recolher a melhor prova».
Fonte: TSF
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