O terrorismo e as implicações no nosso país, em particular ao nível das escutas telefónicas, é um dos assuntos que se prevê venham a ser debatidos numa conferência que amanhã se realiza em Lisboa e organizada pela revista "Segurança e Defesa".
É a primeira vez que é realizada no nosso país uma conferência - aberta - sobre o tema e onde os conferencistas estão directamente associados ao combate ao terrorismo, agragando os campos legislativo, policial, de informações e militar. A conferência surge também num momento de reestruturação e divisão de tarefas entre forças policiais e serviços de informações. A conferência realiza-se na Culturgest, em Lisboa, e além das presenças do ministro da Administração Interna e do secretário de Estado Adjunto da Justiça, está prevista a intervenção do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira.
As palavras deste responsável são esperadas com expectativa, uma vez que Júlio Pereira raramente fala em público e as suas declarações surgem numa altura em que a possibilidade das intercepções telefónicas serem feitas pelos serviços de informações marca as agendas.
A constituição da Comissão de Honra reflecte as posições sobre a matéria das escutas e as intervenções como as de Matos Correia, deputado, e Bacelar Gouveia, constitucionalista e presidente do Conselho de Fiscalização do SIRP, darão, respectivamente, a visão europeia e a defesa dos direitos fundamentais no combate ao terrorismo.
Há ainda intervenções de Adriano Moreira, José Manuel Anes, Loureiro dos Santos, Figueiredo Lopes e Garcia Leandro. Completando a visão das informações, surgem Vizeu Pinheiro, da Defesa, Oliveira Pereira, da PSP, e Luís Neves, da Polícia Judiciária.
Por Carlos Varela, in Jornal de Notícias.
É a primeira vez que é realizada no nosso país uma conferência - aberta - sobre o tema e onde os conferencistas estão directamente associados ao combate ao terrorismo, agragando os campos legislativo, policial, de informações e militar. A conferência surge também num momento de reestruturação e divisão de tarefas entre forças policiais e serviços de informações. A conferência realiza-se na Culturgest, em Lisboa, e além das presenças do ministro da Administração Interna e do secretário de Estado Adjunto da Justiça, está prevista a intervenção do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira.
As palavras deste responsável são esperadas com expectativa, uma vez que Júlio Pereira raramente fala em público e as suas declarações surgem numa altura em que a possibilidade das intercepções telefónicas serem feitas pelos serviços de informações marca as agendas.
A constituição da Comissão de Honra reflecte as posições sobre a matéria das escutas e as intervenções como as de Matos Correia, deputado, e Bacelar Gouveia, constitucionalista e presidente do Conselho de Fiscalização do SIRP, darão, respectivamente, a visão europeia e a defesa dos direitos fundamentais no combate ao terrorismo.
Há ainda intervenções de Adriano Moreira, José Manuel Anes, Loureiro dos Santos, Figueiredo Lopes e Garcia Leandro. Completando a visão das informações, surgem Vizeu Pinheiro, da Defesa, Oliveira Pereira, da PSP, e Luís Neves, da Polícia Judiciária.
Por Carlos Varela, in Jornal de Notícias.
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