Um homem empunhando um cutelo amputou hoje o dedo indicador da mão esquerda no gabinete de um juiz do Tribunal da Figueira da Foz, alegadamente em protesto por uma decisão judicial desfavorável, disse fonte da PSP.
«Pegou no cutelo, cortou o dedo e saiu para o átrio, aos berros a protestar», afirmou a fonte policial.
O homem acabou por se entregar à PSP, entretanto chamada ao local e foi transportado ao hospital numa ambulância dos Bombeiros Voluntários.
Fonte daquela corporação afirmou que os bombeiros foram chamados ao gabinete do juiz, mas acabaram por não recolher os restos do dedo cortado pelo homem.
«O que sobrou não era recuperável, eram dois bocados pequenos», disse.
Já fonte do hospital distrital da Figueira da Foz, contactada pela Lusa, disse que o dedo indicador da mão esquerda «foi amputado».
«O senhor foi tratado, fez um penso e vai estar a antibióticos para prevenir qualquer infecção», explicou.
As sessões agendadas no tribunal da Figueira da Foz foram suspensas aquando do incidente, cerca das 15h00, e o acesso ao edifício vedado pela PSP, enquanto decorria a recolha de indícios no local.
«Estava no átrio quando ele saiu da sala a sangrar, com um cutelo numa mão e uma pasta na outra», afirmou, por seu turno, aos jornalistas uma testemunha ocular.
«Disse para ninguém se preocupar que não fazia mal a ninguém, só queria protestar», adiantou.
Outra testemunha sublinhou que o homem, após chegar ao átrio do piso superior, deteve-se «a bater com a faca no corrimão, a gritar 'ladrões'», frisou.
«Casos destes só mostram as fragilidades do sistema. Qualquer pessoa vem para aqui armada e não há segurança nenhuma», referiu.
No edifício subsistia, a meio da tarde, um rasto abundante de sangue, que partia do acesso reservado aos gabinetes dos magistrados, no primeiro andar e só terminava no piso térreo, junto à porta do tribunal.
Fonte: Lusa/SOL
«Pegou no cutelo, cortou o dedo e saiu para o átrio, aos berros a protestar», afirmou a fonte policial.
O homem acabou por se entregar à PSP, entretanto chamada ao local e foi transportado ao hospital numa ambulância dos Bombeiros Voluntários.
Fonte daquela corporação afirmou que os bombeiros foram chamados ao gabinete do juiz, mas acabaram por não recolher os restos do dedo cortado pelo homem.
«O que sobrou não era recuperável, eram dois bocados pequenos», disse.
Já fonte do hospital distrital da Figueira da Foz, contactada pela Lusa, disse que o dedo indicador da mão esquerda «foi amputado».
«O senhor foi tratado, fez um penso e vai estar a antibióticos para prevenir qualquer infecção», explicou.
As sessões agendadas no tribunal da Figueira da Foz foram suspensas aquando do incidente, cerca das 15h00, e o acesso ao edifício vedado pela PSP, enquanto decorria a recolha de indícios no local.
«Estava no átrio quando ele saiu da sala a sangrar, com um cutelo numa mão e uma pasta na outra», afirmou, por seu turno, aos jornalistas uma testemunha ocular.
«Disse para ninguém se preocupar que não fazia mal a ninguém, só queria protestar», adiantou.
Outra testemunha sublinhou que o homem, após chegar ao átrio do piso superior, deteve-se «a bater com a faca no corrimão, a gritar 'ladrões'», frisou.
«Casos destes só mostram as fragilidades do sistema. Qualquer pessoa vem para aqui armada e não há segurança nenhuma», referiu.
No edifício subsistia, a meio da tarde, um rasto abundante de sangue, que partia do acesso reservado aos gabinetes dos magistrados, no primeiro andar e só terminava no piso térreo, junto à porta do tribunal.
Fonte: Lusa/SOL
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