"Segundo números da ONU, Portugal, com um total de 464 878 polícias por mil habitantes, é o 2.º país mais policiado da UE (aqui ao lado, a Espanha tem, por exemplo, 2,86).
Surfando eleitoralmente sobre a "onda de criminalidade" que este mês se abateu sobre jornais e TV, Portas exige agora, além de mais quatro mil polícias, a instalação de videovigilância em "bairros problemáticos". Ora, apesar de aparentemente ter aumentado este ano, a criminalidade em Portugal está aos níveis de 2006, pois em 2007 baixara cerca de 10%. E isso sem mais polícias (embora com outro Código de Processo Penal). Não parece, pois, que seja com mais polícias que o "problema da criminalidade" se resolve. Já a videovigilância em locais "problemáticos" pode ser boa solução. E não apenas em bairros sociais. Porque não também em urbanizações de luxo? E em restaurantes onde se realizem "jantares de negócios"? E em serviços de urbanização camarários? E em gabinetes ministeriais "problemáticos" onde se façam leis sobre casinos, se tomem decisões sobre sobreiros e submarinos ou alegadamente se fotocopiem documentos secretos?"
Surfando eleitoralmente sobre a "onda de criminalidade" que este mês se abateu sobre jornais e TV, Portas exige agora, além de mais quatro mil polícias, a instalação de videovigilância em "bairros problemáticos". Ora, apesar de aparentemente ter aumentado este ano, a criminalidade em Portugal está aos níveis de 2006, pois em 2007 baixara cerca de 10%. E isso sem mais polícias (embora com outro Código de Processo Penal). Não parece, pois, que seja com mais polícias que o "problema da criminalidade" se resolve. Já a videovigilância em locais "problemáticos" pode ser boa solução. E não apenas em bairros sociais. Porque não também em urbanizações de luxo? E em restaurantes onde se realizem "jantares de negócios"? E em serviços de urbanização camarários? E em gabinetes ministeriais "problemáticos" onde se façam leis sobre casinos, se tomem decisões sobre sobreiros e submarinos ou alegadamente se fotocopiem documentos secretos?"
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