GNR e PSP apoiaram 23 427 vítimas até Outubro e 21 907 durante 2007
A PSP recebeu, até finais de Outubro, mais queixas de violência doméstica do que em todo o ano de 2007, mais 13,6% precisamente. Foram apuradas 14 823 denúncias nos dez primeiros meses, enquanto que o total do ano passado foi de 13 050. E ainda faltam os dados de Novembro e de Dezembro. A GNR atingiu as 8607 participações, apenas menos 253 do que a totalidade de 2007.
Aqueles dados apontam para um significativo aumento das queixas este ano comparativamente a anos anteriores. E há cada vez mais casos relativos à violência no namoro.
"Grande parte dos jovens portugueses é vítima de violência numa relação afectiva, sendo que muitos encaram determinados tipos de agressões físicas ou psicológicas como simples demonstrações de amor", alerta a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
Hoje, inicia-se a campanha Contra a Violência no Namoro, que irá terminar em Outubro do próximo ano. A mensagem passará na televisão, nos jornais, mas também nos transportes, multibanco e painéis universitários.
O objectivo é que ninguém subestime a violência doméstica. Um objectivo idêntico às duas campanhas da União das Mulheres Resposta e Alternativa, cujo observatório contabilizou já este ano 43 vítimas mortais, o dobro do ano passado. Uma campanha é dirigida às vítimas e tem por base um livro de Erin Pizzey, uma feminista inglesa que denunciou os maus tratos nos anos 70 e que sublinhava que as mulheres choravam baixinho. "Achámos que era importante dar a volta à questão. Não dizer para chorar baixinho, mas dizer para gritar mais alto", explica Manuela Tavares, da direcção da UMAR. A segunda iniciativa apela ao envolvimento dos homens na denúncia dos casos: "Eu não sou cúmplice."
Também a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lança uma campanha, intitulada: "Há marcas que ninguém deve usar." O objectivo é aumentar a consciencialização de que a violência doméstica é "um crime e que não pertence exclusivamente a um estrato social, sendo transversal a todas as camadas da sociedade". No primeiro semestre do ano, a APAV apoiou 3206 vítimas, que se queixaram de 7780 crimes.
Por Céu Neves, in DN Online.
A PSP recebeu, até finais de Outubro, mais queixas de violência doméstica do que em todo o ano de 2007, mais 13,6% precisamente. Foram apuradas 14 823 denúncias nos dez primeiros meses, enquanto que o total do ano passado foi de 13 050. E ainda faltam os dados de Novembro e de Dezembro. A GNR atingiu as 8607 participações, apenas menos 253 do que a totalidade de 2007.
Aqueles dados apontam para um significativo aumento das queixas este ano comparativamente a anos anteriores. E há cada vez mais casos relativos à violência no namoro.
"Grande parte dos jovens portugueses é vítima de violência numa relação afectiva, sendo que muitos encaram determinados tipos de agressões físicas ou psicológicas como simples demonstrações de amor", alerta a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
Hoje, inicia-se a campanha Contra a Violência no Namoro, que irá terminar em Outubro do próximo ano. A mensagem passará na televisão, nos jornais, mas também nos transportes, multibanco e painéis universitários.
O objectivo é que ninguém subestime a violência doméstica. Um objectivo idêntico às duas campanhas da União das Mulheres Resposta e Alternativa, cujo observatório contabilizou já este ano 43 vítimas mortais, o dobro do ano passado. Uma campanha é dirigida às vítimas e tem por base um livro de Erin Pizzey, uma feminista inglesa que denunciou os maus tratos nos anos 70 e que sublinhava que as mulheres choravam baixinho. "Achámos que era importante dar a volta à questão. Não dizer para chorar baixinho, mas dizer para gritar mais alto", explica Manuela Tavares, da direcção da UMAR. A segunda iniciativa apela ao envolvimento dos homens na denúncia dos casos: "Eu não sou cúmplice."
Também a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lança uma campanha, intitulada: "Há marcas que ninguém deve usar." O objectivo é aumentar a consciencialização de que a violência doméstica é "um crime e que não pertence exclusivamente a um estrato social, sendo transversal a todas as camadas da sociedade". No primeiro semestre do ano, a APAV apoiou 3206 vítimas, que se queixaram de 7780 crimes.
Por Céu Neves, in DN Online.
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