Um dos principais rostos no combate à corrupção em Portugal, Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta, critica fortemente o novo Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) criado recentemente pelo Partido Socialista.
As críticas constam no prefácio do livro "A Corrupção e os portugueses", um estudo sobre o fenómeno coordenado pelo politólogo Luís de Sousa e lançado pela editora do jornalista Rui Costa Pinto (wwww.rcpedicoes.com).
Segundo a chefe do DIAP de Lisboa, o CPC "arrisca-se seriamente a transformar-se numa pool de informações inertes ou num castelo de burocracia anticorrupção".
Isto porque detém ao mesmo tempo enormes competências para recolher informações da administração pública (e das entidades judiciais) sem que isso seja acompanhado de "um quadro permanente de especialistas, sem interoperabilidade com o MP e com a PJ e sem nenhuma plataforma comum com o fisco e o mundo financeiro".
A procuradora diz que só funcionários com "qualificações geniais" poderão levar o CPC a cumprir os seus objectivos.
E portanto antecipa: "Continuaremos assim a ter problemas no terreno com as questões-chave da prevenção e combate da corrupção, da criminalidade económico-financeira e seus proventos".
Ou até pior ainda, segundo a procuradora: "Um modelo desintegrado, com sobreposição de organismos e de bases de dados, sem nenhuma coordenação eficaz e eficiente."
As críticas constam no prefácio do livro "A Corrupção e os portugueses", um estudo sobre o fenómeno coordenado pelo politólogo Luís de Sousa e lançado pela editora do jornalista Rui Costa Pinto (wwww.rcpedicoes.com).
Segundo a chefe do DIAP de Lisboa, o CPC "arrisca-se seriamente a transformar-se numa pool de informações inertes ou num castelo de burocracia anticorrupção".
Isto porque detém ao mesmo tempo enormes competências para recolher informações da administração pública (e das entidades judiciais) sem que isso seja acompanhado de "um quadro permanente de especialistas, sem interoperabilidade com o MP e com a PJ e sem nenhuma plataforma comum com o fisco e o mundo financeiro".
A procuradora diz que só funcionários com "qualificações geniais" poderão levar o CPC a cumprir os seus objectivos.
E portanto antecipa: "Continuaremos assim a ter problemas no terreno com as questões-chave da prevenção e combate da corrupção, da criminalidade económico-financeira e seus proventos".
Ou até pior ainda, segundo a procuradora: "Um modelo desintegrado, com sobreposição de organismos e de bases de dados, sem nenhuma coordenação eficaz e eficiente."
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