O presidente da Associação Sindical dos Juizes denunciou que ontem foi cortada a água no Tribunal do Trabalho da Maia, por falta de pagamento de uma factura. O problema seria resolvido, após o secretário do Tribunal ter pago, do seu bolso, a dívida.
António Martins, o dirigente sindical dos magistrados judiciais, sublinhou que a dívida do Tribunal do Trabalho da Maia, aos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), tinha sido comunicada à Direcção-Geral da Administração da Justiça, mas esta não terá providenciado a resolução do problema em tempo útil.
De acordo com o presidente da Associação Sindical dos Juizes Portugueses, a falta de água nos quartos de banho e na restante canalização do Tribunal do Trabalho foi detectada ao início da tarde.
Mas, logo que tomou conhecimento da situação, o secretário daquele órgão terá decidido adiantar dinheiro seu para liquidar a factura. O abastecimento terá sido reposto ao fim da tarde.
À hora a que o JN soube deste caso, foi impossível entrar em contacto com o tribunal. Da parte da Câmara Municipal da Maia, da qual dependem os SMAS (Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento), uma fonte oficial negou que a água tenha sido cortada por causa de uma dívida. Houve uma falta de água naquela zona", acrescentou a mesma fonte, veiculando a resposta dada pelos SMAS ao pedido de esclarecimentos do JN.
António Martins contou que no mesmo Tribunal aconteceu uma situação semelhante, antes das últimas férias judiciais, com uma factura de electricidade.
Fonte: Jornal de Notícias
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