O ministro da Justiça, Alberto Martins, apresentou hoje no Portugal Tecnológico 2010 o livro «Serviços Electrónicos no sector da Justiça - Guia da E-Justiça», uma publicação do Ministério da Justiça e do iGOV dedicada aos projectos de modernização implementados nesta área ao longo dos últimos anos.
Durante a sua intervenção Alberto Martins considerou a apresentação do livro, que inclui um Cd-rom com uma versão interactiva da edição onde é possível aceder a alguns conteúdos em vídeo, como «um momento feliz para todos nós» pois mostra o «rumo que foi iniciado em 2005, com o anterior governo e a equipa da Justiça, e que se tem mantido com uma parceria muito forte» com a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa.
Nas palavras do ministro da Justiça, esta é uma parceria «que se tem vindo a acentuar e é prenhe de soluções inovadoras». Alberto Martins enfatizou ainda que esta «parceria está a ser aprofundada e que vai continuar».
Já antes desta intervenção, a secretária de Estado da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques tinha congratulado os esforços do Ministério da Justiça, com quem trabalhou «na preparação de muitos projectos que agora constam deste livro sempre em grandes parcerias e grandes cumplicidades para tornar os nossos serviços mais simples, mais fáceis, mais próximos dos cidadãos».
Para a secretária de Estado, a publicação deste guia é um complemento à implementação dos serviços, nomeadamente na vertente da comunicação do que existe. «Podia-nos bastar ter muitos serviços, serviços electrónicos altamente sofisticados. Estar em primeiro lugar na Europa, numa classificação independente que foi feita, no ranking dos serviços europeus e portanto esperar sentados que isso fosse reconhecido pelos nossos cidadãos. Mas isso era uma má política, uma má abordagem da questão. Não basta ter muitos serviços on-line e não basta ter serviços on-line muito sofisticados. É preciso ter procura para esses serviços e é preciso fazer pela procura desses serviços».
Essa procura faz-se também pela divulgação, defendeu ao afirmar que «o que aqui se demonstra neste livro é que estamos a fazer pela procura, estamos a tentar comunicar melhor os nossos serviços».
Também José Magalhães, secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária, responsável pela coordenação do guia, sublinhou esta característica de comunicação dos serviços por parte da publicação, que definiu como uma «ferramenta inovadora que usamos para divulgar serviços que são também inovadores. Julgo que este é um esforço que valeu e valerá a pena porque não basta ter bons serviços electrónicos. É preciso que os cidadãos e as cidadãs saibam e por isso escolhemos uma forma de exprimir e descrever particularmente direccionada para ser escrita, não em 'legislês' cerrado, aquele que só argutos juristas conseguem, com grandes pugnas uns com os outros traduzir, mas num português claro e simples, para que qualquer um possa perceber».
José Magalhães concluiu afirmando que «estes serviços são para os cidadãos e devem ser divulgados de forma a que qualquer um compreenda. É esse esforço que eu julgo que está logrado, bem logrado, bem atingido, nesta publicação electrónica e em papel, que difundiremos também na Internet».
Fonte: iGOV
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