Local: Palácio Pombal, Rua do Século N 85
Horário: Terça a domingo, das 10h às 18h
Horário: Terça a domingo, das 10h às 18h
A exposição O mais profundo é a pele apresenta a coleção de pele humana tatuada (1910-1940) do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses I.P., analisando-a na perspetiva científica/médico-legal, filosófica e artística. No total, estão expostos 61 frascos com fragmentos de pele humana obtidos de corpos autopsiados e uma abundante documentação com o retrato sociocultural de cada individuo tatuado, os desenhos e sua localização anatómica, o lugar, a data e os motivos da tatuagem. Os visitantes ficam a conhecer uma coleção de particular valor museológico e científico, ao mesmo tempo que podem sentir a vivência dos bairros típicos de Lisboa durante as primeiras décadas do século XX, em que a tatuagem se misturava com a marginalidade, a prostituição, o fado, a marinhagem.
Ao longo da história, a tradição ancestral da tatuagem foi socialmente valorizada, reprimida ou utilizada para diferentes fins. Hoje a tatuagem democratizou-se, afirmando-se como uma expressão comum, uma moda e uma prática artística. Influencia a fotografia, o cinema, o design ou a moda, sendo objeto de análise da filosofia, da arte, da medicina, da sociologia, da psicologia ou da antropologia.
As motivações que levam uma pessoa a inscrever na pele, de forma permanente, um determinado desenho, motivo ou pintura são inúmeras, mas talvez não se tenham alterado tanto durante os tempos. A tatuagem tem, assim, um forte significado ritualista e simbólico, ao mesmo tempo que possui um valor social muito particular.
Para o MUDE esta exposição tem a particularidade de dar a conhecer as a tatuagem realizada em Portugal durante a primeira metade do século passado, reconhecendo os principais temas e motivos desenhados, o traço, as técnicas ou as caraterísticas cromáticas e formais do desenho, para além de a distinguir enquanto prática no feminino e no masculino.
A exposição inclui ainda uma breve incursão pela atualidade, reconhecendo a tatuagem enquanto expressão artística capaz de influenciar outros territórios criativos. Cinco artistas desta arte, Francisco Charrua, Hugo Makarov, Ana Silvestre, Cristiano Fernandez e Tânia Catclaw olham para o espólio do INMLCF e a reinterpretar motivos ou temas que mais os sensibilizaram, testemunhando a forma como a tatuagem se assume também pela assinatura do artista que a desenha, ao mesmo tempo que dá prova dos inúmeros estilos existentes. Uma peça de Jean-Paul Gaultier e uma peça de joalheria medicamente prescrita de Olga Noronha completam este núcleo.
Ao longo da história, a tradição ancestral da tatuagem foi socialmente valorizada, reprimida ou utilizada para diferentes fins. Hoje a tatuagem democratizou-se, afirmando-se como uma expressão comum, uma moda e uma prática artística. Influencia a fotografia, o cinema, o design ou a moda, sendo objeto de análise da filosofia, da arte, da medicina, da sociologia, da psicologia ou da antropologia.
As motivações que levam uma pessoa a inscrever na pele, de forma permanente, um determinado desenho, motivo ou pintura são inúmeras, mas talvez não se tenham alterado tanto durante os tempos. A tatuagem tem, assim, um forte significado ritualista e simbólico, ao mesmo tempo que possui um valor social muito particular.
Para o MUDE esta exposição tem a particularidade de dar a conhecer as a tatuagem realizada em Portugal durante a primeira metade do século passado, reconhecendo os principais temas e motivos desenhados, o traço, as técnicas ou as caraterísticas cromáticas e formais do desenho, para além de a distinguir enquanto prática no feminino e no masculino.
A exposição inclui ainda uma breve incursão pela atualidade, reconhecendo a tatuagem enquanto expressão artística capaz de influenciar outros territórios criativos. Cinco artistas desta arte, Francisco Charrua, Hugo Makarov, Ana Silvestre, Cristiano Fernandez e Tânia Catclaw olham para o espólio do INMLCF e a reinterpretar motivos ou temas que mais os sensibilizaram, testemunhando a forma como a tatuagem se assume também pela assinatura do artista que a desenha, ao mesmo tempo que dá prova dos inúmeros estilos existentes. Uma peça de Jean-Paul Gaultier e uma peça de joalheria medicamente prescrita de Olga Noronha completam este núcleo.
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