Ana Teixeira da Silva, juiz-presidente das Varas Criminais de Lisboa, e 16 magistrados judiciais deste tribunal anunciaram a ausência da cerimónia de inauguração do Campus da Justiça (CJ), de Lisboa, em cartas dirigidas ao ministro da Justiça, Alberto Costa, a que o PÚBLICO teve acesso.
“Sou forçada a declinar o convite”, afirma Ana Teixeira da Silva, que justifica a razão da sua atitude: “Deixámos um edifício histórico [Tribunal da Boa Hora], com um passado inquestionável, profundamente arreigado na memória para passarmos a ocupar uma parte do edifício A do CJ, imóvel sem dignidade para albergar um órgão de soberania”.
A nova sede do mais importante tribunal da primeira instância de Lisboa é, segundo Ana Teixeira da Silva, “improvisada, mal estruturada e disfuncional”, não tendo “sequer a dimensão suficiente para acolher os cidadãos que visa servir”. Esta tomada de posição acabaria por ser apoiada por 16 juízes das Varas Criminais que subscreveram uma breve declaração , justificando por que se não vão “associar à cerimónia de inauguração” prevista para amanhã.
Por António Arnaldo Mesquita, in PUBLICO.PT
“Sou forçada a declinar o convite”, afirma Ana Teixeira da Silva, que justifica a razão da sua atitude: “Deixámos um edifício histórico [Tribunal da Boa Hora], com um passado inquestionável, profundamente arreigado na memória para passarmos a ocupar uma parte do edifício A do CJ, imóvel sem dignidade para albergar um órgão de soberania”.
A nova sede do mais importante tribunal da primeira instância de Lisboa é, segundo Ana Teixeira da Silva, “improvisada, mal estruturada e disfuncional”, não tendo “sequer a dimensão suficiente para acolher os cidadãos que visa servir”. Esta tomada de posição acabaria por ser apoiada por 16 juízes das Varas Criminais que subscreveram uma breve declaração , justificando por que se não vão “associar à cerimónia de inauguração” prevista para amanhã.
Por António Arnaldo Mesquita, in PUBLICO.PT
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